segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

REFINANCIAMENTO, JUROS E AMORTIZAÇÕES DE DÍVIDAS, UM BRASIL COM RIQUEZAS INCALCULÁVEIS MAS, MAL DISTRIBUÍDAS.



O que esperar dos economistas e representantes políticos brasileiros, se produzimos tanto, riquezas e produtos variados, temos superávit primário e PIB do é 44,935% destinados a pagar a conta para os capitalista, nós trabalhadores não devemos pagara essa conta, afinal essa crise não é nossa, porém nossas ações estão cada vez estão se minguando, precisamos reagir.

As eleições estão ai, 2012, muitas emendas, obras e programas sociais de comprar de votos eleitorais e de suas mentes e consciências.

Veja o que foi destinado em 201º, e pouco mudou em 2011 e nada mudará em 2012. E dívida não é sua.

Dê a sua opinião e transforme sua realidade.

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - 2010 - Total: R$ 1,414 TRILHÃO





Fonte: SIAFI - Banco de Dados Access p/ download (execução do Orçamento da União) – Disponível emhttp://www.camara.gov.br/internet/orcament/bd/exe2010mdb.EXE . Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida



Nota Explicativa: O gráfico inclui todas as amortizações da dívida, inclusive as que são consideradas pelo governo como "refinanciamento", por se tratar de pagamento de amortizações com recursos obtidos com a emissão de novos títulos - a chamada "rolagem" da dívida.

Acrescentamos que a apresentação dos gastos com a dívida de forma consolidada visa a dar maior transparência a esse gasto e evitar distorções, tendo em vista o seguinte:

I - As recentes investigações da CPI da Dívida comprovaram que cabem questionamentos sobre as informações disponíveis sobre a classificação – como juros, amortização ou rolagem - dos gastos com a dívida pública. A CPI apurou que parte dos juros tem sido classificada como amortização, pois os juros indicados pelo Tesouro Nacional se referem apenas aos "juros reais", ou seja, à parcela dos juros que supera a inflação, enquanto a outra parcela é contabilizada como amortizações, ou até mesmo na "rolagem".

II - O Ministério da Fazenda e o Banco Central, questionados pela CPI, não informaram o montante de juros nominais efetivamente pagos pelo Tesouro, razão pela qual, diante da ausência de informação detalhada, a partir de agora consideraremos sempre os gastos com a dívida de forma consolidada.

III – Dados disponibilizados pelo Banco Central e Ministério da Fazenda que informam o valor dos juros “nominais” calculam tal valor sobre a dívida líquida e não sobre a dívida real, bruta. Dessa forma, o valor informado não corresponde aos juros nominais efetivamente pagos, mas apenas a uma parte da dívida.

IV – Essas inconsistências reforçam a necessidade de continuarmos lutando pela realização da Auditoria da Dívida e pelo respeito ao Princípio da Transparência, com amplo acesso aos dados.



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