quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O ÍNDIO QUEIMADO NO MARANHÃO


O ÍNDIO QUEIMADO NO MARANHÃO
http://www.viasdefato.jor.br/



No dia 31 de dezembro de 2011 o site do jornal Vias de Fato deu uma pequena nota, noticiando que havia nos chegado à informação de que um índio teria sido queimado no município de Arame, no interior do Maranhão. A vítima, segundo a denúncia, foi uma criança Awá-Guajá.

Com a repercussão da nota, alguns dias depois, no último dia 6 de janeiro, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) divulgou uma notícia em seu site (www.cimi.org.br) tratando do mesmo assunto e confirmando a nossa informação. O texto do CIMI foi feito em Brasília e assinado pelo jornalista Renato Santana. Nele está dito que, segundo os indígenas, “o corpo foi encontrado carbonizado em outubro do ano passado num acampamento abandonado pelos Awá isolados, a cerca de 20 quilômetros da aldeia Patizal do povo Tenetehara, região localizada no município de Arame (MA). A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso”.


Os suspeitos pelo crime contra a criança índia são os madeireiros que atuam em terras maranhenses. O caso repercutiu em todo o país. O Ministério Público Federal convidou o CIMI e a Comissão de Direitos Humanos da OAB do Maranhão para discutir as providências que serão tomadas no sentido de apurar o caso. Hoje à tarde (10/01/12) houve uma audiência para tratar do assunto.


Porém, antes disso, no dia 8 de janeiro, a Fundação Nacional do Índio no Maranhão (FUNAI), apressadamente (e é muito importante registrar a pressa) concluiu um relatório dizendo que o caso do índio queimado em Arame “trata-se de um boato”, de “uma mentira”, de “uma notícia sem fundamento”, cuja “a motivação é eminentemente política”. Lideranças indígenas nos ligaram hoje pela manhã revoltadas com o conteúdo do relatório.

O fato é que a história dos madeireiros na nossa região segue o mesmo roteiro e método do tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro. Eles dominam pela força bruta e agem em parceria com o poder político/estatal/mafioso. Eles são violentos e circulam como se estivessem acima do bem e do mal. E já que a FUNAI falou de “motivação política” o Vias de Fato lembra que órgãos federais, políticos com mandato e o comando da máfia maranhense, têm relação com estes madeireiros. São cúmplices! É por isso que eles estão sempre tão à vontade para devastar, matar e esfolar tudo que eles encontram pela frente.


No Maranhão, os madeireiros estão também dentro de áreas indígenas. Por conta disso, vários índios são aliciados e participam do negócio. Os que não entram no jogo, sofrem diferentes tipos de agressões, caso dos Awá-Guajá.


Sendo assim, no momento em que a FUNAI lança um relatório em regime de urgência, tentando botar uma pá de cal sobre a denúncia do índio queimado e deixando livre de suspeitas os madeireiros que agem no Maranhão, é o caso de se levantar algumas questões.

A primeira se refere ao índio Clóvis Tenetehara. Ele é a única fonte citada nominalmente pela FUNAI. Na realidade, a FUNAI reproduz um depoimento de Clóvis quando ele diz que o assassinato da criança Awá se trata de “um boato, uma mentira”. É estranho que neste mesmo relatório da FUNAI está dito que os próprios servidores da Fundação flagraram um caminhão madeireiro e que este teria feito uma doação (incluindo aí mantimentos) para Clóvis Tenetehara e sua família. Já no site da revista Caros Amigos está dito que o “o índio Guajajara Clóvis Tenetehara contou ao CIMI que costumava ver os Awá-Guajá isolados durante caçadas na mata. Mas que não os vê mais, desde que localizou um acampamento com sinais de incêndio e os restos mortais de uma criança”.

Então, nesta confusão toda, quem está mentido? Quem está sendo bobo ou se fazendo de bobo? A FUNAI? O CIMI? A Caros Amigos? O índio Clovis Tenetehara? Os outros setores da imprensa e da Sociedade Civil? Teria Clóvis dado um depoimento para o CIMI e outro para a FUNAI? Ele mudou de depoimento? E se mudou, o que teria lhe motivado? São muitos os fatos que precisam ser apurados. E outros índios, certamente, devem ser ouvidos!

Quanto ao nosso papel, desde o início, foi o de ajudar a denunciar uma história que é comentada por vários índios da região de Amarante e Arame: UMA CRIANÇA INDÍGENA AWÁ-GUAJÁ TERIA SIDO QUEIMADA POR MADEIREIROS!

E nós sabemos que existe todo um histórico de violência contra índios e outros povos da terra que vivem (e sobrevivem) no Maranhão. São posseiros, quilombolas, sem terra, ribeirinhos etc. E o poder público e a grande mídia local (ambos ligados a máfia Sarney) são protagonistas e/ou coniventes com esta situação de barbárie. E as mortes acontecem... Muitas não são registradas. E o povo grita. E ninguém ouve. Então, numa situação como esta, a FUNAI, ao invés de teorizar sobre liberdade de imprensa, tem é que cumprir o seu verdadeiro papel e convencer a sociedade de que está agindo de forma correta, honesta e com total e absoluta transparência.

Em nossa edição de novembro de 2011 (nº 26), o índio Frederico Guajajara disse que “recentemente um madeireiro passou com um caminhão por cima de um índio Guajajara. Uma índia Kanela de 51 anos, foi estuprada e assassinada com requintes de crueldade e uma índia Krikati de 22 anos e com problemas mentais foi estuprada dentro da aldeia por um homem branco armado. A Funai tem conhecimento disso tudo e não tomou nenhuma providência.” A matéria tratou de uma rebelião de índios que ocupou a sede da FUNAI em Imperatriz (MA) e, na ocasião, lançou uma carta aberta a sociedade.

Nesta carta está citada a tentativa de cooptação de comunidades indígenas e a relação de madeireiros com figuras da FUNAI. Integrantes do CIMI voltaram a garantir hoje, na reunião com o Ministério Público Federal e com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, que, já neste período, servidores da FUNAI foram informados que o corpo de uma criança indígena foi encontrado carbonizado. Isto foi há dois meses! Agora, ao invés de fazer uma profunda investigação sobre esta “nova” denúncia, a FUNAI tenta, rapidamente, abafar o assunto citando um único e controvertido depoimento.

O adágio popular diz que onde há fumaça, há fogo. Neste caso das terras dos Awá-Guajá, tem muito mais do que isso...


*Texto alterado às 14:50 para correção de informação

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

REFINANCIAMENTO, JUROS E AMORTIZAÇÕES DE DÍVIDAS, UM BRASIL COM RIQUEZAS INCALCULÁVEIS MAS, MAL DISTRIBUÍDAS.



O que esperar dos economistas e representantes políticos brasileiros, se produzimos tanto, riquezas e produtos variados, temos superávit primário e PIB do é 44,935% destinados a pagar a conta para os capitalista, nós trabalhadores não devemos pagara essa conta, afinal essa crise não é nossa, porém nossas ações estão cada vez estão se minguando, precisamos reagir.

As eleições estão ai, 2012, muitas emendas, obras e programas sociais de comprar de votos eleitorais e de suas mentes e consciências.

Veja o que foi destinado em 201º, e pouco mudou em 2011 e nada mudará em 2012. E dívida não é sua.

Dê a sua opinião e transforme sua realidade.

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - 2010 - Total: R$ 1,414 TRILHÃO





Fonte: SIAFI - Banco de Dados Access p/ download (execução do Orçamento da União) – Disponível emhttp://www.camara.gov.br/internet/orcament/bd/exe2010mdb.EXE . Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida



Nota Explicativa: O gráfico inclui todas as amortizações da dívida, inclusive as que são consideradas pelo governo como "refinanciamento", por se tratar de pagamento de amortizações com recursos obtidos com a emissão de novos títulos - a chamada "rolagem" da dívida.

Acrescentamos que a apresentação dos gastos com a dívida de forma consolidada visa a dar maior transparência a esse gasto e evitar distorções, tendo em vista o seguinte:

I - As recentes investigações da CPI da Dívida comprovaram que cabem questionamentos sobre as informações disponíveis sobre a classificação – como juros, amortização ou rolagem - dos gastos com a dívida pública. A CPI apurou que parte dos juros tem sido classificada como amortização, pois os juros indicados pelo Tesouro Nacional se referem apenas aos "juros reais", ou seja, à parcela dos juros que supera a inflação, enquanto a outra parcela é contabilizada como amortizações, ou até mesmo na "rolagem".

II - O Ministério da Fazenda e o Banco Central, questionados pela CPI, não informaram o montante de juros nominais efetivamente pagos pelo Tesouro, razão pela qual, diante da ausência de informação detalhada, a partir de agora consideraremos sempre os gastos com a dívida de forma consolidada.

III – Dados disponibilizados pelo Banco Central e Ministério da Fazenda que informam o valor dos juros “nominais” calculam tal valor sobre a dívida líquida e não sobre a dívida real, bruta. Dessa forma, o valor informado não corresponde aos juros nominais efetivamente pagos, mas apenas a uma parte da dívida.

IV – Essas inconsistências reforçam a necessidade de continuarmos lutando pela realização da Auditoria da Dívida e pelo respeito ao Princípio da Transparência, com amplo acesso aos dados.



São José de Ribamar e os 12 mitos do capitalismo






Todos os dias sinto a necessidade, de poder informar e esclarecer a população de nosso município São José de Ribamar, que a mudança do sistema não virá pela questão política, ou por meio da eleição somente. Mas pela sua indignação e reação a exploração de nossas riquezas e de nossas vontades, eles são invasores de terras, cidades e mentes, eles compram, eles escravizam, eles mentem e convencem mentes e corações, lhe enganam dizendo que são amigos e são os melhores, usufruí de todos os nossos diretos e deixam a gente muitas vezes refém de nossos empregos. Eles têm muito dinheiro, são capitalista selvagens.

Faça uma reflexão. Não seja mais um que será e foi ou está sendo lubridiado.



12 mitos do capitalismo



Por : Guilherme Alves Coelho

São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia burguesa se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos.

Um comentário amargo, e frequente após os períodos eleitorais, é o de que “cada povo tem o governo que merece”. Trata-se de uma crítica errónea, que pode levar ao conformismo e à inércia e castiga os menos culpados. Não existem maus povos. Existem povos iletrados, mal informados, enganados, manipulados, iludidos por máquinas de propaganda que os atemorizam e lhes condicionam o pensamento. Todos os povos merecem sempre governos melhores.

A mentira e a manipulação são hoje armas de opressão e destruição maciça, tão eficazes e importantes como as armas de guerra tradicionais. Em muitas ocasiões são complementares destas. Tanto servem para ganhar eleições como para invadir e destruir países insubmissos.

São muitos e variados os tipos e meios de manipulação em que a ideologia capitalista se foi alicerçando ao longo do tempo. Um dos tipos mais importantes são os mitos. Trata-se de um conjunto de falsas verdades, mera propaganda que, repetidas à exaustão, acriticamente, ao longo de gerações, se tornam verdades insofismáveis aos olhos de muitos. Foram criadas para apresentar o capitalismo de forma credível perante as massas e obter o seu apoio ou passividade. Os seus veículos mais importantes são a informação midiática, a educação escolar, as tradições familiares, a doutrina das igrejas, etc. (*)

Apresentam-se neste texto, sucintamente, alguns dos mitos mais comuns da mitologia capitalista.

• NO CAPITALISMO QUALQUER PESSOA PODE ENRIQUECER À CUSTA DO SEU TRABALHO.

Pretende-se fazer crer que o regime capitalista conduz automaticamente qualquer pessoa a ser rica desde que se esforce muito.

O objetivo oculto é obter o apoio acrítico dos trabalhadores no sistema e a sua submissão, na esperança ilusória e culpabilizante em caso de fracasso, de um dia virem a ser também, patrões de sucesso.

Na verdade, a probabilidade de sucesso no sistema capitalista para o cidadão comum é igual à de lhe sair a lotaria. O “sucesso capitalista” é, com raras exceções, fruto da manipulação e falta de escrúpulos dos que dispõem de mais poder e influência. As fortunas em geral derivam diretamente de formas fraudulentas de atuação.

Este mito de que o sucesso é fruto de uma mistura de trabalho afincado, alguma sorte, uma boa dose de fé e depende apenas da capacidade empreendedora e competitiva de cada um, é um dos mitos que tem levado mais gente a acreditar no sistema e a apoiá-lo. Mas também, após as tentativas falhadas, a resignarem-se pelo aparente fracasso pessoal e a esconderem a sua credulidade na indiferença. Trata-se dos tão apregoados empreendedorismo e competitividade.

• O CAPITALISMO GERA RIQUEZA E BEM-ESTAR PARA TODOS

Pretende-se fazer crer que a fórmula capitalista de acumulação de riqueza por uma minoria dará lugar, mais tarde ou mais cedo, à redistribuição da mesma.

O objetivo é permitir que os patrões acumulem indefinidamente sem serem questionados sobre a forma como o fizeram, nomeadamente sobre a exploração dos trabalhadores. Ao mesmo tempo mantêm nestes a esperança de mais tarde serem recompensados pelo seu esforço e dedicação.

Na verdade, já Marx tinha concluído nos seus estudos que o objetivo final do capitalismo não é a distribuição da riqueza mas a sua acumulação e concentração. O agravamento das diferenças entre ricos e pobres nas últimas décadas, nomeadamente após o neo-liberalismo, provou isso claramente.

Este mito foi um dos mais difundidos durante a fase de “bem-estar social” pós guerra, para superar os estados socialistas. Com a queda do muro soviético, o capitalismo deixou também cair a máscara e perdeu credibilidade.

• ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO.

Pretende-se fazer crer que não há classes na sociedade, pelo que as responsabilidades pelos fracassos e crises são igualmente atribuídas a todos e, portanto pagas por todos.

O objetivo é criar um complexo de culpa junto dos trabalhadores que permita aos capitalistas arrecadar os lucros enquanto distribui as despesas por todo o povo.

Na verdade, o pequeno numero de multimilionários, porque detém o poder, é sempre auto-beneficiado em relação à imensa maioria do povo, quer em impostos, quer em tráfico de influências, quer na especulação financeira, quer em off-shores, quer na corrupção e nepotismo, etc. Esse núcleo, que constitui a classe dominante, pretende assim escamotear que é o único e exclusivo responsável para situação de penúria dos povos e que deve pagar por isso.

Este é um dos mitos mais ideológicos do capitalismo ao negar a existência de classes.

• LIBERDADE É IGUAL A CAPITALISMO.

Pretende-se fazer crer que a verdadeira liberdade só se atinge com o capitalismo, através da chamada auto-regulação proporcionada pelo mercado.

O objetivo é tornar o capitalismo uma espécie de religião em que tudo se organiza em seu redor e assim afastar os povos das grandes decisões macro-económicas, indiscutíveis. A liberdade de negociar sem peias seria o máximo da liberdade.

Na verdade, sabe-se que as estratégias político econômicas, muitas delas planeadas com grande antecipação, são quase sempre tomadas por um pequeno número de pessoas poderosas, à revelia dos povos e dos poderes instituídos, a quem ditam as suas orientações. Nessas reuniões, em cimeiras restritas e mesmo secretas, são definidas as grandes decisões financeiras e econômicas conjunturais ou estratégicas de longo prazo. Todas, ou quase todas essas resoluções, são fruto de negociações e acordos mais ou menos secretos entre os maiores empresas e multinacionais mundiais. O mercado é, pois manipulado e não auto-regulado. A liberdade plena no capitalismo existe de fato, mas apenas para os ricos e poderosos.

Este mito tem sido utilizado pelos dirigentes capitalistas para justificar, por exemplo, intervenções em outros países não submissos ao capitalismo, argumentando não haver neles liberdade, porque há regras.

• CAPITALISMO IGUAL A DEMOCRACIA.

Pretende-se fazer crer que apenas no capitalismo há democracia.

O objetivo deste mito, que é complementar do anterior, é impedir a discussão de outros modelos de sociedade, afirmando não haver alternativas a esse modelo e todos os outros serem ditaduras. Trata-se mais uma vez da apropriação pelo capitalismo, falseando-lhes o sentido, de conceitos caros aos povos, tais como liberdade e democracia.

Na realidade, estando a sociedade dividida em classes, a classe mais rica, embora seja ultra minoritária, domina sobre todas as outras. Trata-se da negação da democracia que, por definição, é o governo do povo, logo da maioria. Esta “democracia” não passa pois de uma ditadura disfarçada. As “reformas democráticas” não são mais que retrocessos, reações ao progresso. Daí deriva o termo reacionário, o que anda para trás.

Tal como o anterior este mito também serve de pretexto para criticar e atacar os regimes de países não capitalistas.

• ELEIÇÕES IGUAL A DEMOCRACIA.

Pretende-se fazer crer que o ato eleitoral é o sinônimo da democracia e esta se esgota nele.

O objetivo é denegrir ou diabolizar e impedir a discussão de outros sistemas politico-eleitorais em que os dirigentes são estabelecidos por formas diversas das eleições burguesas, como por exemplo pela idade, poder aquisitivo, experiência, aceitação popular, parentesco e hereditariedade etc.

Na verdade é no sistema capitalista, que tudo manipula e corrompe, que o voto é condicionado e as eleições são atos meramente formais. O simples fato da classe burguesa minoritária vencer sempre as eleições demonstra o seu caráter não representativo.

O mito de que, onde há eleições há democracia, é um dos mais enraizados, mesmo em algumas forças de esquerda.

• PARTIDOS ALTERNANTES IGUAL A ALTERNATIVOS.

Pretende-se fazer crer que os partidos burgueses que se alternam periodicamente no poder têm políticas alternativas.

O objetivo deste mito é perpetuar o sistema dentro dos limites da classe dominante, alimentando o mito de que a democracia está reduzida ao ato eleitoral.

Na verdade este aparente sistema pluri ou bi-partidário é um sistema mono-partidário. Duas ou mais facções da mesma organização política, partilhando políticas capitalistas idênticas e complementares, alternam-se no poder, simulando partidos independentes, com políticas alternativas. O que é dado escolher aos povos não é o sistema que é sempre o capitalismo, mas apenas os agentes partidários que estão de turno como seus guardiões e continuadores.

O mito de que os partidos burgueses têm políticas independentes da classe dominante, chegando até a ser opostas, é um dos mais propagandeados e importantes para manter o sistema a funcionar.

• O ELEITO REPRESENTA O POVO E POR ISSO PODE DECIDIR TUDO POR ELE.

Pretende-se fazer crer que o político, uma vez eleito, adquire plenos poderes e pode governar como quiser.

O objetivo deste mito é iludir o povo com promessas vãs e escamotear as verdadeiras medidas que serão levadas à prática.

Na verdade, uma vez no poder, o eleito auto-assume novos poderes. Não cumpre o que prometeu e, o que é ainda mais grave, põe em prática medidas não enunciadas antes, muitas vezes em sentido oposto e até inconstitucionais. Freqüentemente são eleitos por minorias de votantes. A meio dos mandatos já atingiram índices de popularidade mínimos. Nestes casos de ausência ou perda progressiva de representatividade, o sistema não contempla quaisquer formas constitucionais de destituição. Esta perda de representatividade é uma das razões que impede as “democracias” capitalistas de serem verdadeiras democracias, tornando-se ditaduras disfarçadas.

A prática sistemática deste processo de falsificação da democracia tornou este mito um dos mais desacreditados, sendo uma das causas principais da crescente abstenção eleitoral.

• NÃO HÁ ALTERNATIVAS À POLÍTICA CAPITALISTA.

Pretende-se fazer crer que o capitalismo, embora não sendo perfeito, é o único regime politico/econômico possível e portanto o mais adequado.

O objetivo é impedir que outros sistemas sejam conhecidos e comparados, usando todos os meios, incluindo a força, para afastar a competição.

Na realidade existem outros sistemas político econômicos, sendo o mais conhecido o socialismo cientifico. Mesmo dentro do capitalismo há modalidades que vão desde o atual neo-liberalismo aos reformistas do “socialismo democrático” ou social-democrata.

Este mito faz parte da tentativa de intimidação dos povos de impedir a discussão de alternativas ao capitalismo, a que se convencionou chamar o pensamento único.

• A AUSTERIDADE GERA RIQUEZA

Pretende-se fazer crer que a culpa das crises econômicas é originada pelo excesso de regalias dos trabalhadores. Se estas forem retiradas, o Estado poupa e o país enriquece.

O objetivo é fundamentalmente transferir para o setor publico, para o povo em geral e para os trabalhadores a responsabilidade do pagamento das dividas dos capitalistas. Fazer o povo aceitar a pilhagem dos seus bens na crença de que dias melhores virão mais tarde. Destina-se também a facilitar a privatização dos bens públicos, “emagrecendo” o Estado, logo “poupando”, sem referir que esses setores eram os mais rentáveis do Estado, cujos lucros futuros se perdem desta forma.

Na verdade, constata-se que estas políticas conduzem, ano após ano, a uma empobrecimento das receitas do Estado e a uma diminuição das regalias, direitos e do nível de vida dos povos, que antes estavam assegurados por elas.

• MENOS ESTADO, MELHOR ESTADO.

Pretende-se fazer crer que o setor privado administra melhor o Estado que o setor público.

O objetivo dos capitalistas é, “dourar a pílula” para facilitar a apropriação do patrimônio, das funções e dos bens rentáveis dos estados. É complementar do anterior.

Na verdade o que acontece em geral é o contrário: os serviços públicos privatizados não só se tornam piores, como as tributações e as prestações são agravadas. O balanço dos resultados dos serviços prestados após passarem a privados é quase sempre pior que o anterior. Na ótica capitalista a prestação de serviços públicos não passa de mera oportunidade de negócio. Neste mito é um dos mais “ideológicos” do capitalismo neoliberal. Nele está subjacente a filosofia de que quem deve governar são os privados e o Estado apenas dá apoio. Privatização gera lucro para os empresários e banqueiros e quem paga a conta e o trabalhador

• A ATUAL CRISE É PASSAGEIRA E SERÁ RESOLVIDA PARA O BEM DOS POVOS.

Pretende-se fazer crer que a atual crise econômico-financeira é mais uma crise cíclica habitual do capitalismo e não uma crise sistêmica ou final.

O objetivo dos capitalistas, com destaque para os financeiros, é continuarem a pilhagem dos Estados e a exploração dos povos enquanto puderem. Tem servido ainda para alguns políticos se manterem no poder, alimentando a esperança junto dos povos de que melhores dias virão se continuarem a votar neles.

Na verdade, tal como previu Marx, do que se trata é da crise final do sistema capitalista, com o crescente aumento da contradição entre o caráter social da produção e o lucro privado até se tornar insolúvel.

Alguns, entre os quais os “socialistas” e sociais-democratas, que afirmam poder manter o capitalismo, embora de forma mitigada, afirmam que a crise deriva apenas de erros dos políticos, da ganância dos banqueiros e especuladores ou da falta de ideias dos dirigentes ou mecanismos que ainda falta resolver. No entanto, aquilo a que assistimos é ao agravamento permanente do nível de vida dos povos sem que esteja à vista qualquer esperança de melhoria. Dentro do sistema capitalista já nada mais há a esperar de bom.

Nota final:

O capitalismo há-de acabar, mas só por si tal decorrerá muito lentamente e com imensos sacrifícios dos povos. Terá que ser empurrado. Devem ser combatidas as ilusões, quer daqueles que julgam o capitalismo reformável, quer daqueles que acham que quanto pior melhor, para o capitalismo cairá de podre, O capitalismo tudo fará para vender cara a derrota. Por isso quanto mais rápido os povos se libertarem desse sistema injusto e cruel mais sacrifícios inúteis se poderão evitar.

Hoje, mais do que nunca, é necessário criar barreiras ao assalto final da barbárie capitalista, e inverter a situação, quer apresentando claramente outra solução politicas, quer combatendo o obscurantismo pelo esclarecimento quer mobilizando e organizando os povos.

(*) Os mitos criados pelas religiões cristãs têm muito peso no pensamento único capitalista e são avidamente apropriados por ele para facilitar a aceitação do sistema pelos mais crédulos. Exemplos: “A pobreza é uma situação passageira da vida terrena”. “Sempre houve ricos e pobres”. “O rico será castigado no juízo final”. “Deve-se aguentar o sofrimento sem revolta para mais tarde ser recompensado.”

Fonte:http://www.odiario.info/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O NOVO E BÍBLICO MOISÉS


O novo e bíblico Moisés

Publicado em 4 de janeiro de 2012 por John Cutrim

Blog do JM Cunha Santos



Por essa ninguém esperava: o demônio tentou Sarney! O senador, no melhor estilo Mãe Diná & Bita do Barão, andou ouvindo vozes do além que o desaconselharam a se libertar do espírito incendiário do Nero Romano e, assim, evitaram que no Maranhão se consumasse a maior e mais perigosa fogueira do Brasil, a que queimaria a história do próprio Sarney.





Imaginem só o que viria junto com as fagulhas que se espalhariam por todo o Maranhão. Cruz credo! Pelo tom da conversa foi o próprio Deus quem conversou com o Faraó de Curupu, o que insinua que, não lhe bastando o poder imensurável aqui na terra, o homem conseguiu estender o tráfico de influência até os degraus do paraíso.



“Perdoai os seus inimigos”, disse a voz a quem não consegue perdoar nem os amigos, consciente de que a estatização não consta como pecado entre os 10 Mandamentos da lei de Deus. Mas o novo Moisés, único no planeta a quem foi dado manter contato com o Ser superior, saindo direto da clarividência para a vidência, parece inconsciente que tem outros pecados além de se apoderar de Conventos.



Se eleito agora por multidões de videntes, profetas, magos e bruxos, o bruxo da política nacional torna-se imbatível entre o comum dos mortais. Imbuído, extra-oficialmente, do poder da cura, do dom da profecia, de falar e interpretar línguas estranhas e, principalmente, de fazer milagres quem o impedirá de vencer, com macaxeiras ou mandiocas estragadas, as eleições de 2012 em São Luís?



A oposição maranhense realmente não tem sorte. Quando tudo parece se encaminhar para uma expressiva derrota do protomago do poder, ele é atacado de sonhos premonitórios e se torna capaz de pré-cognições. Guardem suas armas, senhores. É até pecado enfrentar um homem que tem o dom de falar diretamente com Deus.



Para a CNTE, em 2012, o PSPN vale R$ 1.937,26

FAÇA AS SUAS REFLEXÕES.

Fonte: CNTE.

Para a CNTE, em 2012, o PSPN vale R$ 1.937,26

Fundeb é reajustado em 21,24% e cálculo do MEC prevê atualização do Piso em 22,22%

Em 29 de dezembro de 2011, o Ministério da Educação publicou a Portaria Interministerial nº 1.809 fixando o valor per capita de referência do Fundeb (anos iniciais do ensino fundamental urbano) em R$ 2.096,68 para o ano de 2012. Em comparação com o último valor vigente (R$ 1.729,28, anunciado pela Portaria nº 1.721, de 7/11/11), o reajuste do Fundeb equivale a 21,24%.

Vale registrar que a Portaria 1.809 determina um valor mínimo para o Fundeb acima do estimado em setembro de 2011, quando o projeto de lei orçamentária da União previu o crescimento em apenas 16,6%. Outra discrepância entre o projeto de orçamento e a referida Portaria diz respeito aos estados que receberão a complementação do Governo Federal. À época foi informado que Piauí e Rio Grande do Norte dariam lugar a Minas Gerais e Paraná, coisa que não ocorreu, ao menos nesse início de ano.

Com relação à atualização do piso salarial profissional nacional do magistério (PSPN), a CNTE lembra que a mobilização da categoria contra a rejeição do substitutivo do Senado ao PL 3.776/08, em âmbito da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, fez com que o preceito do art. 5º da Lei 11.738 continuasse a viger nos seguintes termos:

Art. 5o - O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007.

Com base nesta clara orientação legal, desde 2009 a CNTE tem corrigido, anualmente, o PSPN, de modo que, em 2012, a quantia equivale a R$ 1.937,26. Corrobora essa interpretação da norma do piso – contestada pela Advocacia Geral da União – o fato de o art. 15 da Lei 11.494 (abaixo, in verbis) estabelecer caráter prospectivo para o custo aluno – sistemática que também se aplica ao PSPN.

Art. 15. O Poder Executivo federal publicará, até 31 de dezembro de cada exercício, para vigência no exercício subseqüente (grifo nosso):

I - a estimativa da receita total dos Fundos;

II - a estimativa do valor da complementação da União;

III - a estimativa dos valores anuais por aluno no âmbito do Distrito Federal e de cada Estado;

IV - o valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente.

Ademais, os recursos do Fundeb, para o ano que se segue, constituem a própria garantia de cumprimento do piso, uma vez que 60% do total do Fundo (no mínimo) e mais as outras fontes vinculadas à educação garantem, proporcionalmente, as receitas necessárias ao pagamento do magistério e dos demais profissionais – à luz do valor mínimo nacional, que poderá ser complementado pelo Governo Federal em caso de insuficiência nos orçamentos locais. Esse mecanismo expressa a garantia do padrão de investimento nacional, quiçá ainda maior com o compromisso de implementação do Custo Aluno Qualidade no novo Plano Nacional de Educação.



No entanto, a interpretação da AGU/MEC acerca do reajuste do piso, que considera o crescimento do valor mínimo do Fundeb dos dois últimos anos, ao contrário de períodos anteriores, projeta para 2012 um reajuste acima do valor mínimo do Fundeb (22,22%). Assim, a economia feita em exercícios passados, quando as atualizações ficaram abaixo do determinado em Lei, deverá ser compensada em parte no presente ano, passando o valor de R$ 1.187,00 para R$ 1.450,75 (equivalente à diferença das quantias publicadas nas portarias interministeriais nº 538-A, de 26/4/2010 e nº 1.721, de 7/11/11).

Neste momento, a luta da CNTE e de seus sindicatos filiados concentra-se em duas frentes:

1) garantir o cumprimento imediato e integral da Lei do Piso, ainda que necessário seja ingressar na justiça para obter o valor correto (defendido pela CNTE) e sua vinculação aos planos de carreira da categoria; e 2) garantir o anúncio do reajuste do piso para 2012, o que ainda não ocorreu, embora o Fundeb já tenha sido oficialmente divulgado.

Lembramos que o calendário de mobilização dos trabalhadores em educação já conta com GREVE NACIONAL na primeira quinzena de março de 2012 em defesa do Piso, da Carreira e do PNE que o Brasil quer, e esperamos contar com apoio de toda sociedade nessa luta legítima por valorização profissional de nossa categoria e, consequentemente, por uma educação pública de melhor qualidade.



DIRETORES DO SINPROESEMMA RENUNCIAM.


A DIREÇÃO DO SINPROESEMMA.

Caros Colegas sindicalistas,

Vislumbrando manter intactas as nossas condutas e índoles, contraditória ao movimento sindical que hoje se prática no Sinproesemma. Estamos solicitando nosso desligamento e renuncia oficialmente da direção desta entidade de classe. Certo de que essa decisão sela o bel-prazer de “alguns” e com certa receptividade a domo do comando partidário majoritário da direção.

Expomos que essa decisão, nada tem haver com renuncias “de outros” anteriores, que são de cunho político e de contrariedade nos seus interesses pessoais e privado. Sem hipocrisia, não é uma renúncia forçada, mas espontânea, ética e cívica. Sem nenhuma interferência de veias partidárias e ou interesses pessoais, é sim, de caracteres ideológicos intimamente individuais. És a razão de nossas atitudes.

Após, algumas análise e reflexão de ações e comportamento da direção desta Entidade com as nossas atuações, nossas posturas independentes e muitas das vezes contrárias ao interesse da cúpula, não havia mais tempo a perder.

Saímos da composição desta direção, mas continuaremos associados e contribuindo com os movimentos sociais com as nossas modestas idéias e experiências de lutas ao conjunto da categoria.

Expomos aqui, que a desordem arraigada, como um círculo vicioso do comando, que se circunda em torno da direção, inquietando e parando a administração, com reflexos desfavoráveis em todos os setores das atividades sindicais no Sinproesemma. Foram as impressões negativas, que aprendemos a não fazer dentro de entidades coletivas.

É nestas condições que lhes apresentamos a formulação das nossas renúncias da direção sindical do Sinproesemma, pois, queremos continuar a criticar e sugerir livremente sem alcunhas pejorativas, e sem as armar dos espíritos convencidos.

Além de proporcionar-lhes um modo justo e honroso desta direção, sair da posição indisposta no trato conosco, já que nunca foram respeitáveis nas relações pessoais, sindicais e partidárias, com raras exceções.

Saímos sem mágoas e sem hostilidades, porém tristes por deixarmos parte de nossas experiências sem às devidas concretizações. Solidarizamo-nos com os demais, que mesmos não concordando com as práticas interna da direção optam por querer continuar. E respeitamos seus interesses e limites.

Cremos que não lhe vale a pena exercermos as funções de: (Assuntos Jurídicos) e (1ª Secretaria) apenas teórica, já que na prática são exercidas e suas ações são tomadas pela cúpula da direção de acordo com seus interesses.

Consideramos cumprido até aqui para com a categoria o nosso dever nesta conjuntura sindical. As nossas obrigações nos cargos sindicais e com essa direção teve limite para vir ocupá-los. Tínhamos nossa lealdade sindical junto aos associados, no entanto à direção do Sinproesemma, um escudo a desafiar suspeitas. Não participarmos, nem participaremos de nenhuma conspiração que pretendam de um modo ou de outro, arrebatar-lhe o poder.

Fiquem certos, das nossas partes não faremos críticas nefastas, nem irresponsáveis contra a direção ou membros individualmente, para ganharmos famas de heróis, ou dividendos políticos. Porém, nossa responsabilidade com a categoria é com a verdade. Nesta direção, cada um tem a sua responsabilidade individual para responde pelos seus atos. Estaremos cobrando.

Posto isso, em termos irrevogáveis, renunciamos. Ficando claro também que nos desobrigamos de continuarmos a defender a gestão do modo como está. Porém, conte conosco na defesa nas pautas e nas ações que privilegie os direitos dos trabalhadores (as) da educação.

Saudações Sindicais.

São Luís, (MA) 04 de Janeiro de 2012.

Josivaldo Corrêa e Aneri Tavares.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

RESTRIÇÕES ELEITORAIS JÁ ESTÃO VALENDO .

RESTRIÇÕES ELEITORAIS JÁ ESTÃO VALENDO . G1: Brasília .

O primeiro dia de 2012 marcou o início do calendário eleitoral no ano em que os brasileiros vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores. Candidatos à reeleição e políticos que já ocupam cargos eletivos devem ficar atentos às regras para publicidade institucional a partir deste domingo.


A propaganda institucional é liberada até o dia 7 de julho, mas não é permitido exceder a média do que foi gasto nos três anos que antecederam as eleições. De acordo com o calendário eleitoral, a partir deste domingo (1º) está proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios aos cidadãos.

A lei abre exceção para casos de calamidade pública ou emergência e de programas sociais em andamento, autorizados por lei e que tenham aparecido no orçamento do ano anterior.Outra proibição é para a continuidade de programas sociais oferecidos por entidades vinculadas a um eventual candidato nas eleições de 2012.

Pesquisas Eleitorais

Desde ontem passaram a valer a obrigatoriedade de registro na Justiça Eleitoral de pesquisa de intenção de voto para as eleições municipais deste ano. A lei determina que a pesquisa deve ser registrada pelo menos cinco dias antes da divulgação.

Nas eleições 2012, a Justiça Eleitoral vai inaugurar um sistema de acompanhamento dos registros de pesquisas pelos sites dos tribunais regionais de todo o Brasil.Poderão ser consultadas informações como quem contratou a pesquisa, valor e origem dos recursos empregados no trabalho, nome de quem pagou, metodologia, período de realização da pesquisa e margem de erro.
FIQUE ATENTO....

domingo, 4 de dezembro de 2011

O movimento Primavera Maranhense manda recado para Luis Fernando, Gil Cutrim e demais serviçais dos sarneys.

DOMINGO, 4 DE DEZEMBRO DE 2011 – ARRIBA _MAR
O movimento Primavera Maranhense manda recado para Luis Fernando, Gil Cutrim e demais serviçais dos sarneys.


DOMINGO, 4 DE DEZEMBRO DE 2011 – ARRIBA _MAR

Publicado em 29 de novembro de 2011 por John Cutrim

O primeiro ato do movimento denominado ‘Primavera Maranhense’ ficará para a história do Maranhão. Num vibrante e emocionante protesto, estudantes, jovens, líderes sindicais e membros de movimentos sociais realizaram, na tarde desta terça-feira (29), um grande ato na Assembleia Legislativa pedindo a saída de Roseana Sarney do comando do governo do Estado.



Depois de se concentraram na entrada da Assembleia, por volta das 16h uma multidão de pessoas seguiram em caminhada proferindo gritos de ordem como “Ôh Roseana pode tremer, os maranhenses vão desempregar você”, “Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” e subiram a rampa até chegarem na frente das dependências da Casa. Lá, foram recebidos com muita festa por policiais e bombeiros em greve que abriram um corredor para recebê-los.



De caras pintadas, vestindo camisas e empunhando faixas, cartazes e bandeiras onde se lia explicitamente “Fora Roseana”, juventude e militares entoaram palavras de ordem contra o domínio da família Sarney no Maranhão e pediram o impeachment de Roseana Sarney. Na oportunidade foi lido um manifesto ao povo do Maranhão e cantado o hino nacional

.
Com discursos inflamados, todos foram unânimes em exigir a renúncia da governadora do cargo, em razão da administração caótica e inoperante da filha do senador José Sarney. “Roseana que comece a fazer seu currículo porque nós vamos demitir ela do governo”, afirmou um manifestante. “Por estar vendo policiais de mais aqui nem sei pra quem eu peço para que faça a prisão de Roseana”, asseverou outro, mais exaltado. Uma militante de esquerda disse que com o surgimento da ‘Primavera Maranhense’ era hora de mandar a família Sarney para a “p… que p….”. Ao final, num clima de muita união todos se confraternizaram.

MANIFESTO DA SOCIEDADE CIVIL MARANHENSE PELO IMPEACHMENT DE ROSEANA SARNEY MURAD

As entidades abaixo-assinadas têm por objetivo pedir o impeachment de Roseana Sarney Murad. O Maranhão está completamente desgovernado. São sucessivas greves, onde os trabalhadores do nosso estado têm se mostrado insatisfeitos com o poder que comanda e oprime o nosso povo.

O atual movimento dos Policiais Militares, Bombeiros e Polícia Civil nos parece a gota d`água. A solução apresentada pela governadora (se é que podemos chamá-la assim) é criminalizar os grevistas. Diariamente os seus veículos de comunicação (Sistema Mirante) agem no intuito de tentar colocar a população contra a greve, tentando esconder a total responsabilidade do governo pelo impasse.

Estamos diante de um clima de caos, causado única e exclusivamente pelo descaso criminoso do poder público estadual do Maranhão. A governadora Roseana Sarney Murad tem demonstrado que seu governo não está comprometido em cuidar das pessoas como diz a sua propaganda enganosa.

A saúde não existe e é marcada pela imensa e deslavada corrupção de seu cunhado, Ricardo Murad.
Na educação, enquanto a sociedade clama pelos investimentos em 10% do PIB, ela estatiza ilegalmente a fundação de seu pai, tentando manter o Convento das Mercês como museu de sua família.

Na área da cultura ela vai torrar milhões bancando uma escola de samba do Rio de Janeiro, sem qualquer justificativa.
Some-se ao crescimento da miséria, a violência no campo, ao avanço do latifúndio, ao profundo desrespeito aos diretos humanos e temos uma mostra do que é o Maranhão sob o desgoverno de Roseana. Estamos viajando num trem descarrilhado!

Por isso, solicitamos a Assembléia Legislativa do Estado o Impeachment da Governadora Roseana Sarney Murad.
Porém, se esta mesma Assembléia continuar de costas para a sociedade, nós esperamos que as instituições federais tomem uma providência urgente.
A coisa já passou do limite!

ANEL
CES
CSP CONLUTAS
JUVENTUDE PDT
JUVENTUDE PSB
MEI
NAJUP NEGRO COSME
OS LIRIOS NÃO NASCEM DA LEI
TRIBUNAL POPULAR DO JUDICIÁRIO
UBES
UJS
UNE
UNIÃO ESTUDANTIL PINHEIRENSE
VALE PROTESTAR


CAFÉ LITERÁRIO COM HERBERT DE JESUS SANTOS

CAFÉ LITERÁRIO COM HERBERT DE JESUS SANTOS




Acometido de uma fadiga do mau estar, ressacando-me de uma doença não curada, provindo do leito das mídia imperialista e anticapitalista. Fui a feira do Livro, mas pensando no mercantilismo da venda de livros e editoras. Enganei-me. E comprei Livros, sim, enfim? Após a missão de educador, levei meus alunos EJA Noturno a 5ª Feira do Livro. Debrucei-me sobre o livreto do programa e das inúmeras programações que participei, Dei de cara com Herbert Santos, no Café literário : Movimentos literários em São Luís no Século XX e planos editoriais – Com Herbert santos. Foi neste 03 de dezembro/2011, (sábado).




Herbert é liceísta, comunista e poeta como eu, que sou um simples palavrador de Ribamar, com mais de 30 anos de poesias escondidas, sabedor de que esta semente será regada no e ao seu tempo. A poesia e conto sempre me deram prazer. Porém escutar Herbert foi prazeroso e fortificante, suas palavras ecoaram nas minhas veias literárias e no ocultismo das minhas poesias e contos. “ O poente está a sua frente- pegue-o”



Herbert de Jesus Santos é um dos maiores defensores das tradições da cultura e inteligência maranhenses. Seu espírito de luta e poesias vem da adolescência, no clube de jovens da Madre Deus (onde nasceu), no maior movimento sociocultural de São Luís, com benefício àquele bairro,sem precedência e sucessão, no auge da ditadura militar, até a remoção dos praianos para o Anjo da Guarda, com o surgimento da Barragem do Bacanga:na casa de seus padrinhos, na rua do Apicum, sem esquecer suas raízes; nas leituras do liceu;e nos debates na sua turma de comunicação Social da UFMA (jornalismo,Relações Públicas e Desenho). Jornalista profissional e escritor (poeta, cronista, novelista e contista), é colunista do JP Turismo (suplemento do Jornal Pequeno) e membro do instituto Histórico e geográfico do maranhão (IHGM).

Obras publicadas: Uma canção para a Madre de Deus (poesia), os premiadosem concursos literário Um Dedo de Prosa e Bazar São Luís (crônicas)e quase todas da pá virada (contos), Inéditas: assim está escrito (cartilha ortográfica), Antes que Derrame a lua Cheia (crônicas), Serventia e os Outros da patota (contos), A segunda Chance de Eurides (Novela), A Terceira Via (novela), Hábitos de Luz (poesia), Peru na Missa do Galo (contos de Natal),e muitas outras ...




Professor Josivaldo recendo das mãos do autor a obra “São Luís em PreAmar: Ainda Assim, há um Azul!”


Veja por outros : blog Carlo Alberto LIMA COELHO.

Herbert de Jesus Santos publica
Apelo do poeta Herbert de Jesus Santos

31 de julho de 2011 às 10:59
(Às almas de boa cepa da sua terra)
Havia um ditado muito corrente, no meado da década de 1970, em São Luís, dando como favas contadas que “O pior inimigo de um maranhense é outro maranhense”! Começando a escrever, na Imprensa, logo me apressei a atenuar a bordoada do dito cujo, com “O pior inimigo de um maranhense (bem bom) é outro maranhense (bem mau)”!, e justifiquei minha intervenção com o testemunho presencial de que o perverso tinha um extenso repertório: ruim, ordinário, nocivo, funesto, contrário à virtude, à razão e à justiça, inábil, incapaz; era malíssimo ou péssimo, no superlativo, piorando em que “Aves da mesma plumagem sempre voam juntas”.

Era malhar em ferro frio, ou uma cacetada no cravo, outro na ferradura, pois só não eram mato, na seara da cultura (alma) maranhense, exemplos de nativismo e colaboração mútua para uma boa causa. Na outra ponta, era mais fácil a solidariedade aos forasteiros e nas ações dos coiteiros para as bandalheiras, falando o português claro, contra o bem-comum. Claro que sempre acolhemos indivíduos que chegaram para melhorar, inclusive, a boa-vizinhança e discernimento da nossa terra, e, em cima da bucha, eu iniciava a lista com o poeta e cronista José Chagas, paraibano de boa cepa, que, de, de tanto ser chamado e chamar os outros de Figura, em São Luís, ficou muito mais Chagas que José, e um dos consolidadores do termo maranhensidade, entre nós. Há muitos outros brasileiros que vieram para fortalecer o nosso humanismo, no magistério e no jornalismo, etc., e os que chegaram sob encomenda para desmantelar de vez o gerenciamento público, colocando nosso berço extremado à zombaria do Brasil na pecha de mais pobre, analfabeto, doente e atrasado da Federação, com perseguição das autoridades aos contestadores do modelo fajuto, vingativo, traiçoeiro e falido.

A praga continua mais viva do que nunca. Porque, por questão de honra e princípio, não participo de igrejinha, o bicho pegou para o meu lado, quando precisei viabilizar passagens aéreas e manutenção de uma filha minha em São Paulo, para ela receber a Premiação de Campeã do Concurso Nacional de Monografia de Relações Púbicas (promovido pela Universidade de São Paulo-USP), e ela concorreu com sua monografia de graduação do Curso de Comunicação Social da Ufma. Um meu amigo secretário de Estado falou com seu colega, e nada! Pasmem que este foi o mesmo que abriu a burra, logo depois, para 60 bilhetes aéreos ao Canadá para um grupo manjado, que não é sequer original e folclórico, além de empanturrar-se na gulodice insaciável com o que deveria servir melhor ao povo. Se não fossem a Ufma e meus colegas de serviço público (eu me achava, então, na Secretaria da Justiça (Sejus), que se cotizaram com uma certa quantia), a minha filha não representaria a Cultura e a Inteligência Maranhense, na maior Universidade do Brasil, após ser vitoriosa num certame intelectual. Agora, estou precisando voar para Brasília (DF), onde, no dia 10 de agosto, lançarei seis livros meus (de prosa e poesia) mais recentes, na Livraria Cultura, e estou com dificuldade em adquirir passagens, para, de alguma forma, representar a nossa literatura. Além de bater com a cara na porta, ouvindo não, uns amigos, que eram da onça, nunca mais retornaram a dar o ar da sua graça sobre a minha solicitação para eles. Tenho dinheiro de trabalhos efetuados para receber, até de órgão, passado mais de ano, apesar da minha insistência, sob a alegação de falta de repasse, mesmo em se sabendo que é uma cultura (idiota e nociva) pôr a arte literária no rabo da fila da cultura, em troca do “pão e circo” e da arena dos gladiadores contra irracionais. Só seremos maiores e respeitados com a cultura (literária) em primeiro plano, quanto no Primeiro-Mundo. O resto é só conversa pra boi dormir, quando não, pôr o carro na frente dos bois.

Quem estiver em condição de ajudar a literatura nativa, estou com o coração receptivo e apreensivo, para não frustrar a expectativa de conterrâneos radicados, entre amigos, parentes, jornalistas e escritores, e os poetas e prosadores, meios de comunicação e entidades artísticas brasilienses já convidados para prestigiarem a minha noite de autógrafos. Receberei de bom grado a moção de apoio. Até para não deixar correr o ferrão de “O pior inimigo de um maranhense (bem bom) é outro maranhense (bem mau)!”

Alfarrábios de um escritor inspirado na cultura do povo

Manoel Santos Neto – Jornal Pequeno.

Herbert de Jesus Santos não é mais aquele menino pobre, criado numa família humilde dos subúrbios de São Luís, que acabou se tornando escritor e chegou a sonhar com a Academia. Hoje, autor de 10 livros publicados, ele é um sessentão, homem maduro, calejado de tantas lides, que agora busca – sempre irrequieto – ser um intérprete cada vez mais fiel dos genuínos valores da cultura e do cotidiano de seu povo.

Encantado pela magia do carnaval e do bumba-meu-boi, entre tantas outras manifestações populares, Herbert Santos já lutou muito, comprou brigas com muita gente, mas hoje admite que está mais quieto. Inspirado em raízes populares muito fortes, ele reafirma consigo mesmo o compromisso de ser um intelectual cada vez mais próximo dos anseios de sua gente.

“Com a graça de Deus, quero continuar na luta. Meu sonho é prosseguir no ofício, buscando escrever cada vez mais, aumentando a minha produção literária que, até hoje, me rendeu algumas perseguições, mas também me premiou com boas e grandes amizades”, afirma o poeta.

Filho de Doralina Esmeralda de Jesus Santos (Dona Dora), operária da Fabril (fábrica de tecelagem) e do pescador Felipe Nery dos Santos, chamado de Filipão, Herbert de Jesus Santos nasceu em São Luís, na Madre Deus, a 7 de agosto de 1950.

Ele gosta de dizer que foi “desasnado” em sua própria comunidade, pela professora normalista, Dona França, que ensinava particular a cartilha de ABC, em sua residência, na escadaria da Rampa Manoel Nina. “Não me apaixonei pela minha primeira mestra, mas, como sempre ficamos próximos, ela sempre sabia dos meus sucessos nos estudos”! – lembrou.
Nesses contatos, Dona França o incentivava muito a prosseguir no ensino, até quando saíram da Madre de Deus, por causa da construção da Barragem do Bacanga, em 1970, quando muitos removidos foram para o Anjo da Guarda e outros, com a pequena indenização do Governo do Estado, compraram casas no Lira e em outros bairros do entorno da sua comunidade original.

“Eu já casado, em 1982, residi no Codozinho, perto de Dona França. Tempos depois, com livros publicados, por meio de prêmios literários, disse que um dia eu a convidaria para a minha posse na Academia Maranhense de Letras, sem saber ali que há outros interesses da AML em jogo. Ela procurava, amiúde, pela Academia, em nossos encontros, até no ano passado (2009) quando eu, morando no Cohafuma, soube do seu falecimento, aos 79 anos, dito por seu filho, o popular Mesquita do Lira”.

Desde pequenino, Herbert encantou-se pelas manifestações da cultura popular maranhense. Começou por ter sua “maternidade” (casa) atrás da Capela original de São Pedro, cuja primeira zeladora foi sua avó paterna, a beata Marcelina Cirila dos Santos – Dona Marcela. Na frente da capela, assistia às apresentações dos bumba-bois, que louvavam o padroeiro dos pescadores, no amanhecer de 29 de junho, no largo, com leilão de prendas e procissões marítima e terrestre.

Sob o ruído das matracas – “Eu guardava numa caixa de papelão miçangas e canutilhos, caídos das roupas dos brincantes e do couro dos mimosos, como se fossem brilhantes. Acho que daí fiquei vidrado nas brincadeiras, em que o Boi (de matraca) da Madre de Deus é especial, até por causa de meus avós maternos no primeiro batalhão, no fim do século 19”.

Aprendeu a gostar bem cedo, igualmente, das escolas de samba, em primeiro lugar da Turma do Quinto, em que brincavam seus tios e primos mais velhos, e Filipão foi diretor de batucada (hoje, bateria). Foi por causa deles, falecidos, que ajudou o seu primo João Batista dos Santos, em 2000, a levantar o prestígio da Turma do Quinto.
“Lutei e lutei pela Turma do Quinto, O Boi e A Festa de São Pedro” – acrescenta Herbert – “que Bulcão e Godão, donos do Bicho Terra e Boizinho Barrica, pretenderam acabar, por já mandarem na Secretaria Estadual da Cultura. Antes, eu já havia, com auxílio do então deputado Expedito Moraes, realizado a primeira restauração da sede da tradicional agremiação carnavalesca, em 1993. Mas não acabaram a Turma do Quinto, como tencionaram”.

Em 1957, Herbert foi morar com seus padrinhos (Francisco Galvão dos Santos, o Chiquito, e Aldenora, Dedé), na Rua do Apicum. Fez uma reciclagem com aulas particulares do professor Edson Garcia, irmão do radialista Edy Garcia, antes de estudar o primário na Escola Modelo Benedito Leite e passar no exame de admissão ao Liceu Maranhense (muito concorrido), em 1962, onde concluiu o Científico em 1968.

Neste ínterim, aos 17 anos, forjou com aço sua personalidade coletivista, no Clube de Jovens da Madre de Deus, com atividades solidárias e de conscientização comunitária, qual a de alfabetizar adolescentes e adultos pelo Método Paulo Freire.

“Era o auge da ditadura militar, quando soubemos da prisão, pelo Exército, de muitos maranhenses contra o golpe na democracia, entre os quais os médicos e idealistas Maria Aragão e William Moreira Lima, tempo e espaço, aliás, em que ambientei a minha novela A Segunda Chance de Eurides” – assinalou.

Idealismo da juventude – O Clube de Jovens da Madre de Deus ajudou os moradores (praianos) até nos contatos com as autoridades governamentais para a remoção ao Anjo da Guarda. “Dentre os clubistas, havia o idealismo dos noivos, hoje, médicos e casados, Raimundo Teodoro de Carvalho (Raimundinho) e Lúcia Bulcão da Silva, sua irmã Maria Cecília Bulcão da Silva (Zoca), Gracinha Ferreira Silva, Raimundo João Silva, eu e a minha namorada, Léia Sousa Pimenta, então professora e acadêmica de Economia da UFMA!” – recordou.

Acompanhou sua mãe e irmãos ao Anjo da Guarda, em março de 1970, sem deixar os laços com a Rua do Apicum, onde o velho Erasmo Dias, jornalista e escritor de mão-cheia, exercia influência em moços, jornalistas e poetas, sobretudo. “Há muito dessa época, no Peru na Missa do Galo (Contos de Natal), que conseguiu publicar em dezembro de 2009” – assinalou.

O livro Peru na Missa do Galo reúne 11 contos com a temática da Data Magna da Cristandade, contemplando a cultura natalina como ela é feita, aqui, em termos de canto e dança de pastoral e reisado, culinária, congraçamento das pessoas, esperança de dias mais bonançosos para a coletividade. “Neste ponto, evidencia-se muito a experiência de um ludovicense da gema, em textos construídos em alicerces da maranhensidade genuína, no nosso ser e estar no universo, com romances, xodós e reencontros de amantes, entre episódios hilários e sisudos”, ressaltou.

“É tudo ficção, com personagens tiradas do nosso chão, aproveitamento da nossa paisagem e de personalidades minhas conhecidas, literárias e comunitárias”, explicou. Revelou que este título só não foi publicado há muito tempo, pois, submetido ao Concurso Literário Cidade de São Luís da Func, o júri o desclassificou, com o argumento de um tal, escrito no meu original, de que o Cartório de Eloy Coelho Neto era só de títulos, e eu coloquei a Zona do Baixo Meretrício para tirar a certidão de nascimento de um Jesus achado por popular numa noite de véspera de Natal.
Enfatizou: “Sendo ficcional, eu poderia usar o cartório ao meu bel-prazer; outro, considerou o livro parecido com coleção de contos russos, talvez por eu falar nos mestres da literatura como Tolstoi; outro, por eu evidenciar passagens sobrenaturais, quanto milagres de Natal, Estrela do Oriente etc. Não leu o conto de Natal de Erasmo Dias (O Ajuntador de Papel), a novela O Banquete (de Ubiratan Teixeira) e aula do poeta José Chagas sobre o tema, no opúsculo Versos de Natal.
Peru na Missa do Galo, com 148 páginas, traz a marca editorial da Lithograf, ilustrações de Wilson Caju, também incursiona no tempo da adolescência do autor, estudante do Liceu, ativista do Clube de Jovens da Madre de Deus, na ditadura militar, sua estada na Rua do Apicum, ida para o Anjo da Guarda, festeiro na Liberdade, Monte Castelo, Lira, Camboa etc.

Os tempos do Sioge e as jornadas nas Redações

Em 1972, Herbert de Jesus Santos tornou-se evasor do Curso de Direito da UFMA, onde fora aprovado em 1971. Em dezembro de 1975, empregou-se no Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (Sioge), através de pedido do poeta José Chagas ao diretor do órgão, escritor Jomar Moraes. No setor de Revisão do Sioge, ampliou seus conhecimentos gerais e criou uma fama profissional entre os literatos editados pela Casa. Em 1976, em novo vestibular, ingressou no Curso de Comunicação (Jornalismo) da UFMA, onde se formou em 1980. Em 1976, casou com a professora ribamarense Marilda Alice Cardoso, com quem teve três filhas (Amarílis, Alessandra e Amanda), sempre em São Luís.Viúvo, sua atual companheira é a pedagoga ribamarense Maria Gorete Protázio, com quem tem uma filha (Mariana).

Iniciou sua carreira de jornalista profissional em O Imparcial; depois, O Estado do Maranhão, O Debate, Jornal de Hoje e no Diário do Norte indo de revisor, repórter, secretário de Redação a chefe de Reportagem e editor-geral. Atualmente, é colunista do JP Turismo, suplemento do Jornal Pequeno, sendo, desde 1995, titular da coluna “Sotaque da Ilha”, e colaborador no jornal Extra. Em 1992 ingressou no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM). Sua estreia literária se deu com uma Canção Para a Madre de Deus (poesia, em 1984); daí são mais nove títulos, alguns prêmios em concursos literários e jornalísticos: Um Dedo de Prosa (crônicas); Bazar São Luís: Artigos Para Presente e Futuro (crônicas); Quase Todos da Pá Virada (contos); São Luís em PreAmar: Ainda Assim, há um Azul! (poesia); A Segunda Chance de Eurides (novela); Serventia e os Outros da Patota (contos); Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida (Coração em Verso e Prosa); Peru na Missa do Galo (contos de Natal); e Antes que Derramem a Lua Cheia (crônicas). Tem seis livros inéditos e outros em andamento, em todos os gêneros, com exceção de teatro.
No seu entendimento, com a extinção do Sioge, a cultura literária maranhense sofreu um duro golpe, no surgimento de novos valores e consolidação dos celebrizados. “Era, sem dúvida alguma, o ponto da cultura maranhense mais respeitado pela intelectualidade brasileira, com seu jornal literário Vagalume (editado pelo escritor Alberico Carneiro), campeão diversas vezes, nacionalmente, dentre seus congêneres; concursos literários e publicações constantes; coral e teatro de servidores. Foi realmente uma grande perda para o Maranhão o fim do Sioge!” – assegurou. Quando recorda dos tempos do Sioge – com uma ponta de tristeza e nostalgia –, Herbert gosta de exaltar três figuras emblemáticas: os gráficos Roberto Nascimento ( saudoso), Newton Luís de Jesus e Mário Amorim, ambos ainda vivos, tipógrafos de grande experiência profissional, que deixaram suas marcas na história do velho Sioge. Herbert acrescenta aqui o nome do escritor Jomar Moraes, grande editor de livros, com quem ele reconhece que muito aprendeu.

“Não é para todos o privilégio de publicar livros, aqui, onde a literatura foi mais prestigiada, quando havia, pelo menos, oito concursos literários, até na década retrasada, estimulando o surgimento de novos talentos e consolidação de nomes consagrados”, assinalou.

“Estou falando, também, como revisor literário no áureo tempo do Sioge, que foi o ponto de nossa inteligência e cultura mais respeitado pela intelectualidade brasileira, por causa de seu jornal (suplemento), inserto no Diário Oficial, seus concursos literários, coral e teatro de servidores etc.”, acrescentou. Revelou: “ Por defender o Siorge, em jornais, sofri perseguição no serviço público estadual, até hoje, a um passo de aposentadoria”

Ideário de um sessentão que sonhou chegar à Academia

Em agosto de 2010, o jornalista e escritor Herbert de Jesus Santos lançou, em noite de autógrafos muito concorrida, seu terceiro livro de crônicas, Antes que Derramem a Lua Cheia, e o décimo da sua carreira, em que já se inclui uma bibliografia de dez títulos, dentre prosa e poesia, além de prêmios jornalísticos e literários.

O sarau das letras maranhenses aconteceu na frente do Bar e Restaurante Skina, do Hotel Central, na aprazível Praça Benedito Leite, prestigiado por jornalistas, gráficos, escritores, familiares e amigos do autor que, na ocasião, falou da necessidade de uma política mais abrangente para a literatura, como a que se deu no tempo do extinto Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (Sioge), segundo ele, “o último ponto da cultura e inteligência maranhenses respeitado pela intelectualidade brasileira, até 1993.”


O lançamento de Antes que Derramem a Lua Cheia fez parte das comemorações da passagem do 60º aniversário natalício de Herbert, o poeta da Madre Deus – confessa que gosta de ler as crônicas de Cunha Santos Filho, José Chagas e Ubiratan Teixeira e, até por dever de ofício (como revisor profissional), costuma ler a poesia de Luís Augusto Cassas.

Entre os grandes nomes da literatura do Maranhão, além de Sousândrade, Herbert destaca Gonçalves Dias, Josué Montello, Nauro Machado, Ferreira Gullar e Erasmo Dias. Ele faz questão de salientar também João Mohana, como um dos maiores escritores maranhenses; e entre os escritores nacionais, que também lê (além do romancista Machado de Assis) os cronistas Fernando Sabino e Rubem Braga e os poetas Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Mário Quintana.
Graduado em Comunicação Social, Herbert Santos, o poeta que vive num meio onde a maioria das pessoas mal tem dinheiro para pagar as contas do fim do mês, orgulha-se da vida modesta que leva. Com a sua poesia, seus livros e suas crônicas, não ficou lugar para a dúvida: o escritor da Madre Deus é um artista popular com um faro e uma competência indiscutível para a crítica social. “Sinto-me honrado de poder lutar para construir uma carreira literária e jornalística com toda dignidade possível, procurando fazer tudo com o maior respeito possível, para merecer o respeito dos meus conterrâneos”, assinala ele.

Já por quatro vezes, Herbert Santos lançou-se candidato a uma cadeira na Academia Maranhense de Letras. E por quatro vezes perdeu as eleições. Na última investida, em 2009, quando tentou ocupar a vaga deixada pelo poeta Nascimento Morais Filho, obteve apenas três votos. O vencedor foi o deputado estadual Joaquim Haickel.

“A Academia Maranhense de Letras merece valer a pena. Deve, como instituição, se voltar para a melhoria das condições de vida do nosso povo”, afirma o poeta. Mas, se a Academia negou-lhe uma cadeira, o escritor de Uma Canção Para a Madre de Deus sente-se honrado, quando reconhecido como o grande poeta popular, que também é capaz de transformar idéias e delírios em tema sólido da arte do povoléu, quando compõe sambas enredos para o Carnaval – como tantas vezes já fizera e pretende continuar fazendo.

FONTE: www.guesaerrante.com.br/2010/10/25/Pagina1248.htm

FEIRA DO LIVRO ENCERRA COM PROGRAMAÇÃO LITERÁRIO-CULTURAL


Feira do Livro encerra com programação literário-cultural

Seg, 05 de Dezembro de 2011 00:36 | Escrito por Olivia Vidigal

Após dez dias de intensas atividades na Praça Maria Aragão, chegou ao final a quinta edição da Feira do Livro de São Luís. Realizada pela Prefeitura por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), o evento alcançou a sua meta principal: garantir o fomento das cadeias criativa, produtiva e mediadora da leitura.

Outro destaque deste ano foi a grandiosidade da estrutura montada. Cerca de seis mil metros quadrados foram usados para dar maior conforto às pessoas que participaram da Feira. Livreiros, palestrantes, visitantes, parceiros, todos tiveram a disposição uma estrutura climatizada com segurança e conforto.

A cerimônia de encerramento aconteceu no espaço central da Feira, em frente ao auditório que leva o nome do patrono desta edição, o jornalista, poeta e membro da Academia Maranhense de Letras, José Chagas.

Na ocasião, o Prof. Dr. Sofiane Labidi, coordenador executivo do programa 400 anos de São Luís, destacou que o quarto centenário da cidade é uma oportunidade de renovar o amor pela nossa capital.
Logo após, o Grupo de Artes Maria Aragão – GAMAR, apresentou o espetáculo de encerramento da Feira, confirmando uma característica marcante do evento, a inserção literária por meio da arte cênica.

Quem participou da cerimônia pôde ainda vivenciar um momento de nostalgia: dois telões montados na praça exibiram imagens de São Luís em diferentes épocas, contrastando com o cenário atual da cidade.

Espaço dos Livros funciona até a próxima terça - O Espaço dos Livros, montado no Espaço Cultural para a 5ª Feira do Livro de São Luís, permanecerá com os 68 estandes aberto até a próxima terça-feira (06), funcionando no horário das 14h às 22h.
Esta iniciativa é da Associação dos Livreiros do Estado do Maranhão (Alem), que pretende proporcionar ao público um tempo a mais para as compras com comodidade, conforto e segurança. São aproximadamente 17 mil títulos distribuídos em mais de 300 editoras presentes, ou seja, uma variedade enorme de obras disponíveis com preços acessíveis para todos os públicos.

A Alem também oferece ao público uma promoção que desperta e incentiva o hábito da leitura em todas as idades. Para cada compra no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), o consumidor ganha um cupom para concorrer a um notebook, no primeiro prêmio, e uma cesta de livros no segundo prêmio. O sorteio, que estava previsto para acontecer no domingo, foi também prorrogado para o dia 06, às 21h, no Espaço Cultural.

Parcerias - A 5ª Feira do Livro de São Luís é promovida pela Prefeitura por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), co-realizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc/MA), com apoio da Vale, Associação dos Livreiros do Estado do Maranhão (Alem), Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IGHM), Academia Maranhense de Letras (AML), além dos órgãos e secretarias municipais.

Aproveite esse últimos dias. Josivaldo Corrêa

sábado, 3 de dezembro de 2011

GOVERNO DO MARANHÃO CEDE E ACABA COM A GREVE. VALEU APENAS?

ACABA GREVE DOS MILITARES

Sáb, 03 de Dezembro de 2011 19:55 Vias de Fato
Somente pouco antes das 22 horas, da sexta feira (2/12), foi assinado o Termo de Acordo e Compromisso, que pôs fim à paralisação de nove dias dos policiais militares e integrantes do Corpo de Bombeiros do Maranhão. O acordo considerou a extinção de todos os procedimentos administrativos, tais como sindicâncias ou outros processos, desde que os militares se apresentassem até as 24 horas da sexta-feira (2/12), com o compromisso do retorno às atividades normais e regulares no prazo estabelecido. A categoria aceitou a proposta apresentada pelo governo do estado de 24,4% de reposição salarial, escalonada até 2014, e aumento do tíquete alimentação de R$ 250 para R$ 300, a partir de agosto de 2012.


PONTOS QUE O GOVERNO DO MARANHÃO ACEITOU:


1-Anistia dos Grevistas
2-Fim do R.D.E (Regulamento Disciplinar do Exército) para a Polícia Militar
3-Estipular o dia 1º de março, como data base
4- Instituir a Lei de Promoções
5-Criação de uma Comissão Paritária
6-Diminuição da carga horária de 72h para 40h


PONTOS QUE O GOVERNO DO MARANHÃO REJEITOU:
1-Aposentadoria com 25 anos
2-Equiparação e elevação do status de Comandante Geral para Secretário de Estado




Militares aceitam reposição salarial escalonada até 2014 e dão fim à greve

3 de dezembro de 2011 às 09:52

Governo ofereceu 24,4%, divididos em três vezes e tíquete alimentação de R$ 300 em agosto de 2012
POR VALQUÍRIA FERREIRA

A greve dos policiais militares e bombeiros, que teve início no último dia (23), chegou ao fim na noite de ontem (2). A categoria aceitou a proposta apresentada pelo governo do estado de 24,4% de reposição salarial, escalonada até 2014, e aumento do tíquete alimentação de R$ 250 para R$ 300, a partir de agosto de 2012.

Com o fim da greve, os militares e bombeiros retomam às suas atividades normais hoje (3). No entanto, a desocupação da Assembleia Legislativa (AL) vai ocorrer somente após a assinatura do termo de compromisso com os grevistas.
Segundo o blog do diretor de comunicação da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (Assepmma), Ebnilson Carvalho, uma comissão foi deslocada, na noite de ontem, para OAB a fim de redigir o documento com os pontos acordados. O blog destacava ainda que os militares e bombeiros desocupariam a AL, na manhã de hoje, após uma faxina e uma supervisão no prédio, que deverá ser feita pelo chefe de segurança da casa, coronel Pinheiro Filho; e, além disso, os grevistas vão retornar ao ambiente de trabalho somente às 10h.

De acordo com a aprovação da proposta negociada na tarde de ontem, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Maranhão (OAB/MA), a reposição das perdas salariais será de 10,4%, em 2012; 7%, em 2013; e mais 7%, em 2014. Com isso, o salário base do soldado de R$ 2.028 passa para R$ 2.240, em 2012; R$ 2.396,80, em 2013; e para R$ 2.564,60, em 2014. O salário do coronel passa de R$ 10.400 para R$ 11.487,18, em 2012; R$ 12.291,28, em 2013; e R$ 13.151,67, em 2014. Além disso, os militares e bombeiros têm data base para o mês de março de cada ano. A categoria conseguiu ainda a redução da carga horária para 40 horas semanais, criação do código de ética para os militares, com o fim do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) para os militares e extinção da anistia.


O valor negociado e os outros avanços foram apresentados aos grevistas, na noite de ontem, durante assembleia geral, na parte externa da AL, onde mais de três mil militares optaram pelo fim da greve. A proposta foi lida por Marcos Prisco, um dos diretores da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares (Anaspra), que destacou os avanços nas negociações. 'O Maranhão é o terceiro estado a conquistar o código de ética como lei estadual. É o fim do Regulamento Disciplinar do Exercito (RDE) e da anistia para os militares, o que representa um grande avanço para todos, e a conquista do movimento', disse. 'O elefante que estava amarrado no pé de alface se libertou. Conseguimos uma boa negociação e a reposição salarial de 24,4%; queríamos mais, no entanto, nas negociações conseguimos somente esse percentual, além da conquista de sete pontos dos nove que estavam em pauta', falou o cabo PM Roberto Campos Filho, da Polícia Militar e diretor da Assepmma.


Durante todo o período da greve, os deputados estaduais Zé Carlos e Bira do Pindaré apoiaram os militares. 'Este é um momento de alegria para todos, sociedade, policiais e bombeiros, pela conquista de reposição salarial, data base, fim do RDE, redução de carga horária para 40 horas semanais', destacou deputado Zé Carlos.

O coronel PM Ivaldo Barbosa fez um discurso bastante emocionado, destacando as conquistas para a categoria. Vários líderes sindicais estavam presentes na assembleia, que deliberou pelo fim da greve. Após a reunião, os policiais militares e bombeiros participariam de uma festa particular, num local não divulgado.

Punição aos grevistas – Em entrevista concedida pelo secretário estadual de Projetos Especiais, João Alberto, após a reunião na OAB, foi dito que a anistia será tratada somente por um projeto de lei e no Congresso, e que vai conversar com os militares e bombeiros assim que retornarem ao trabalho. 'Há dois tipos de punições, uma administrativa e outra penal, mas sobre tudo isso nós ainda vamos conversar, por que somos amigos da polícia; e queremos que tudo saia bem', afirmou.

Em relação à reposição salarial, o secretário falou que o percentual de 24,4% foi o máximo que o governo pôde oferecer aos grevistas, e que isso vai gerar o impacto de R$ 56 milhões no orçamento do Estado.

Agora eu Pergunto Será mesmo: Josivaldo Corrêa.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO AMEAÇADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Educação ameaçada na Câmara dos Deputados
– Fonte =- CNTE – 30/11/2011


Próximo de completar um ano de tramitação na Câmara dos Deputados, o PL nº 8.035/10, que versa sobre a aprovação do novo Plano Nacional de Educação, corre o risco de não ser aprovado por nenhuma das casas do Congresso (Câmara e Senado), dada a proximidade do recesso parlamentar. O prazo limite para a leitura do parecer do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR), na Comissão Especial do PNE, é dia 01/12.


A CNTE e outras entidades da sociedade civil têm pressionado para que a Câmara dos Deputados conclua o processo de votação do PNE, ainda em 2011, evitando assim maiores prejuízos à regulamentação - já atrasada - do art. 214 da Constituição, que estabelece vigência decenal ao Plano Nacional de Educação. Há expectativa de que o relator proceda à leitura de seu parecer na quinta-feira (01), mas a decisão parece ainda condicionar-se a negociações com o Governo sobre o percentual do PIB a ser destinado para a área educacional.


Outro assunto que entrou na pauta do Parlamento, semana passada, diz respeito ao reajuste do piso nacional do magistério. A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara rejeitou o substitutivo aprovado pelo Senado - fruto de negociação com o Governo e que prevê aumento real do piso - fixando o INPC/IBGE como único fator de reajuste.

Essa decisão da CFT/Câmara, além de causar grande revolta na categoria, também se mostra contraditória às metas do PNE, em especial à que pretende igualar as remunerações médias dos professores com a de outros profissionais com mesmo nível de formação. Ademais, a simples correção inflacionária coloca o piso do magistério em patamar de valorização abaixo do Salário Mínimo e afronta preceitos constitucionais condizentes à remuneração dos servidores públicos (art. 37, X, CF) e à vinculação do piso à sua principal fonte financiadora, o Fundeb (art. 60, ADCT/CF).


Diante dessa grave situação envolvendo o piso do magistério, a CNTE foi obrigada a criar uma nova frente de luta no Congresso, para além do PNE, com vistas a reverter a decisão da CFT/Câmara, que põe em risco os objetivos da Lei 11.738. A Confederação agirá imediatamente no sentido de recolher assinaturas de parlamentares para apresentação de Recurso de Plenário com a finalidade de alterar a decisão da referida Comissão. Para tanto, contamos com a força de nossos sindicatos filiados em todo país.

A educação precisa ser prioridade de fato!

A PATUSCADA POLÍTICA DE PAÇO DO LUMIAR OU OS POLÍTICOS DE MAMATA NO FRONT DA CORRUPÇÃO

PAÇO DO LUMIAR EM CRISE: ARTIGO ABN on line -terça-feira,29 de Nov. A PATUSCADA POLÍTICA DE PAÇO DO LUMIAR OU OS POLÍTICOS DE MAMATA NO FRONT DA CORRUPÇÃO

Fernando Atallaia

Políticos como Bia Venâncio, Raimundo Filho, Mábenes Fonseca, Gilberto Arôso e grande parte da chamada ‘’Oposição’’ de Paço do Lumiar já mostraram o quanto a ganância e a fome de poder podem levar ao desespero de uma ‘’guerra fria’’ que ganha às ruas do municípioem forma de protestos e clamores, costumeiramente. De um lado, a população requerendo melhorias para a cidade. Do outro, essa mesma população ou parte dela ligada a algum grupo político-partidário de Paço. Não se sabe ao certose há legitimidade nas ‘’reivindicações’’ dos populares, portanto. Mas o caos na infraestrutura de Paço legitima as cobranças. Buracos, desvios, crateras, corrupção há de sobra. E há também um interesse descomunal das figuras que não ocupam cargos públicos, na ocupação da ‘’prefeitura solidária’’. Aquela que sempre recebe mais um bezerro sedento de tetas milagrosas.


A escrachada e violenta corrida pelo Poder em Paço do Lumiar é virulenta e embrionária. Pega e contamina a todos quantos se aproximam na vontade do ‘’mudar de vida’’,enriquecendo a custa do dinheiro público. Ainda não se viu nada parecido em todo o Estado do Maranhão. Ou há similaridade em todos os municípios? Os poderes Legislativo e Executivo lutando entre si para liderar o ranking do ‘’quem leva mais’’. Ou melhor, como se subtrai mais do Erário Público; do Fundo de Participação Municipal e dos Convênios Federais. Há até torcida organizada em porta de fóruns e pseudo-lideranças fortalecendo o coro das esculhambações. As mesmas, que ao toque da propina, podem se tornar parceiras e lideranças da base aliada num tocar de dedos. O jogo sujo naquele município estar mais limpo e claro que todos os jogos: os personagens da patuscada política querem, sem exceção,o Poder para uso próprio e ascensão financeira. Grana. Sim,eles querem a grana da população.


Paço do Lumiar agoniza, mas não pode morrer. É o reduto primeiro do alpinismo social daqueles que desejam se dar bem. E bem na vida, como diz o povo. O mesmo povo que nada diz num município blindado e rateado por vereadores e secretários de governo de conduta duvidosa e questionável. Mas o Paço não tem pressa. Ele quer renovar-se. E a cada capítulo da convulsionada e espinhosa, porém óbvia política de Paço do Lumiar, mas um sujeito aparece em busca de espaço. Espaço para desdenhar daqueles que detém o Poder. Se leva sorte, este mesmo que acusa e espinafra é o mesmo que roubará estando lá no Poder, ao assumi-lo. Esse comportamento é natural em Paço. Já vem sendo a regra faz muito tempo.


Já a ’Oposição’’,que poderia destoar dessa conduta viciosa e rasteira que empala o município ainda não mostrou a que veio. Sem projetos e um programa sério e pertinente de discussão, faz o melhor na arte da politicagem: atira rumo à prefeitura e não no sentido de solucionar os problemas gritantes da cidade. O Governo por sua vez, também nada faz. Deu empate: Paço do Lumiar não tem representatividade em ambos os lados. Mas numa visão ‘’progressista’’ deu muito certo: tem os piores políticos do Brasil ou a grande maioria deles atentos aos esquemas do próprio bolso.


Fernando Atallaia é Jornalista e Editor de ANB Online, Articulista e Colaborador de diversos sites e jornais, escreve para os seguintes meios de comunicação: Jornal A Tarde, Jornal Tribuna do Nordeste, Jornal Pequeno, Correio dos Municípios, Jornal Portal do Maranhão, Jornal O Imparcial, Jornal O Debate e Jornal Correio de Notícias, além de fornecer pautas de Política e Cultura para Rádio, Revistas e Televisão. Mora em São José de Ribamar e também é poeta, músico, cantor e compositor. Tem 32 anos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ÓTIMA NOTÍCIA: GREVE DOS MILITARES BOICOTA SISTEMA MIRANTE!

Grevistas boicotam Sistema Mirante! JORNAL VIAS DE FATO jornalviasdefato@gmail.com - jornalviasdefato@gmail.com 26 nov /2011. Grevistas boicotam Sistema Mirante! JORNAL VIAS DE FATO - jornalviasdefato@gmail.com O comando da greve dos militares do Maranhão decidiu não dar entrevistas ao Sistema Mirante, incluindo aí a rádio, a TV, o jornal O Estado Maranhão, o site e seus penduricalhos. Segundo eles informaram, a razão do boicote são “as sucessivas mentiras e distorções veiculadas” nos órgãos do grupo Sarney. A sociedade maranhense, incluindo os comunicadores livres deste Estado, deve aplaudir esta decisão dos grevistas. Eles estão de parabéns! Ao boicotar a Mirante eles, entre outras coisas, estão dando um exemplo muito positivo para outros movimentos e organizações sociais do Maranhão. Este Sistema é um instrumento poderoso contra a população deste estado. Em muitos casos, é um lobo em pele de cordeiro. Lembrando que a Policia Federal (PF) definiu Fernando Sarney, em recente inquérito, como chefe de uma organização criminosa. Fernando (filho do presidente do Senado, José Sarney) é a figura que comanda o Sistema Mirante. Ele, além de irmão, é sócio de Roseana nestas empresas de comunicação. Muita gente sabe disso, mas, não custa lembrar neste momento. Um dia o Maranhão acorda... Em relação à greve, agora, as redes sociais, blogs, listas de e-mail e outros veículos de comunicação – devem servir para que o movimento possa divulgar a sua versão sobre os fatos. Neste momento, o jornal Vias de Fato lembra também o livro do jornalista Altamiro Borges, chamado de “A Ditadura da Mídia”, publicado em 2009, para a I Conferencia Nacional de Comunicação do Brasil. Neste importante trabalho, está dito que “a batalha pela democratização dos meios de comunicação não comporta ilusões e, muito menos, omissões. Diante do enorme poder da mídia hegemônica, que manipula informações e deforma comportamentos, a luta por mudanças profundas neste setor adquire um caráter estratégico”. Segundo Altamiro, para que haja “avanços na democracia e na mobilização dos trabalhadores por seus direitos”, é preciso “enfrentar e derrotar a ditadura midiática”. E para ele, nesta batalha, é preciso “denunciar a grande imprensa”. A greve dos militares do Maranhão neste ano de 2011 está, também, cumprindo este corajoso e importante papel em nosso estado. Mais uma vez, parabéns!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Enfrentamento entre PM, Corpo de Bombeiros, Força Nacional e Tropa de Choque pode resultar em sangue

quarta-feira, 23 de novembro de 2011 1. ROSEANA VAI MANDAR PRENDER OS LIDERES INSURGENTES DA POLICIA MILITAR
Com Felipe Klamt ....tudo decidido dos dois lados, o governo da Sarney aconselhado pelo secretário João Alberto vai começar a prender os líderes insurgentes da policia militar e bombeiros a partir da quinta-feira....
....a policia militar e os bombeiros vão aquartelar nesta quarta-feira, os quase 200 policiais da força nacional que o Sarney conseguiu mendigando para a Dilma estão instalados no Complexo Esportivo com a ordem de somente atuar em caso de confronto físico entre os leais militares do governo e os grevistas....
....o governo federal não queria enviar a força nacional por causa da informação que a governadora estava humilhando o vice-governador, o petista Washington, desautorizando o combinado com os militares e bombeiros do Maranhão....
Mais .... quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Enfrentamento entre PM, Corpo de Bombeiros, Força Nacional e Tropa de Choque pode resultar em sangue
Caxias - Ma, 23 de Novembro de 2011 O comando do provável movimento grevista da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros tomou conhecimento que o contingente da Força Nacional, que se encontra em São Luís, e mais o Batalhão de Choque, foram autorizados a cercar a sede da Fetiema, a partir das 16h de hoje. A medida visa impedir a Assembleia dos manifestantes, que será realizada às 18h de hoje. Por volta das 13h30, a deputado Eliziane Gama (PPS) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para pedir que prevaleça o bom senso, e previu que um enfrentamento entre as partes pode resultar em derramamento de sangue. Até o presente momento, às 14h51, não foi vista a presença de nenhum membro da Força Nacional e muito menos do Batalhão de Choque nas imediações da sede da Fetiema, na Praça da Bíblia.
Caxias - Ma, 23 de Novembro de 2011 O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares, ao fazer uma comparação com as atividades dos policiais militares e outras categorias, desqualificou a importância dos trabalhos do Legislativo. “Pode fechar a Assembleia que o povo não sentirá a falta”, disse ele. O parlamentar falava da importância que tem os militares na manutenção da segurança da população e foi prontamente criticado pelo vice-líder do governo, deputado Magno Bacelar. “Vossa excelência acaba de comter um gesto de irresponsabilidade ao desconhecer o papel do Legislativo. Quem vai aprovar o Orçamento, os recursos da Educação, Saúde e até mesmo da Segurança?”, indagou Bacelar. Marcelo Tavares, por outro lado, antes de criticar uma campanha publicitária de péssimo gosto sugerida pela Secom em que afirma que a greve dos militares só interessa aos bandidos, informou que a governadora Roseana Sarney teria viajado para não acompanhar de perto o desenrolar da provável greve dos PMs e dos membros do Corpo de Bombeiros. O deputado deu a entender que a ausência de Roseana neste momento significa uma saída estratégica para deixar o pepino nas mãos do vice-governador, Washington Oliveira. Até agora, às 10h do dia de hoje, Tavares não foi desmentido em sua informação.

Momentos depois... Roseana não viaja e permanece no Palácio para acompanhar paralisação dos militares permanece até agora na Residência Oficial do Governo. Roseana certamente continuará no Estado para acompanhar o desenrolar da greve dos militares.
MIGUEL REIS NASCIMENTO FILHO A ESPERANÇA E A ULTIMA QUE MORRE ÀS 09:22 QUARTA-FEIRA, NOVEMBRO 23, 2011

SINDICATO COBRA DO GOVERNO PAGAMENTO DO PISO E REAJUSTE SALARIAL

Simproesemma- Data de Publicação: 22 de novembro de 2011 às 21:01

Nesta segunda-feira, 21, o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, cobrou novamente do secretário de Estado de Educação, João Bernardo Bringel, uma posição sobre o pagamento das diferenças que o governo deve aos professores, referentes à recomposição dos salários e à aplicação do piso nacional do magistério.

O secretário informou ao presidente que a lei que garante o reajuste e o piso, aprovada pela Assembleia Legislativa, na semana passada, seria sancionada nesta terça-feira, 22, e que após o ato, receberia orientações do governo de como efetuar o pagamento, que conforme o acordo com o sindicato, é retroativo a 1º de outubro.

Manifestação pública

Embora não tenha definido data para o pagamento, o secretário também adiantou ao presidente que o governo estuda a possibilidade de abrir a folha de novembro para incluir as diferenças de outubro e a emissão de uma suplementar para pagar a diferença de novembro. “Porém, é somente um estudo, sem definição de prazo. Se o governo não anunciar até esta sexta-feira uma data definitiva para pagar o reajuste, a direção do sindicato vai convocar a categoria para se manifestar publicamente”, disse Pinheiro.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NOTA POLÍTICA DO PCB

Camaradas Ribamarenses:

Nesses últimos dias que antecederam ao período eleitoral para as filiações partidárias, foram muitos os assédios para com a nossa instituição PCB (Partido Comunista Brasileiro). Esse fenômeno ocorreu em todo o Brasil e com outras legendas também. “ Do ponto de vista da esquerda socialista, é sempre louvável o combate ao eleitoralismo e às ambições individuais, por mais difícil que seja. Os partidos de esquerda não devem transformar-se, na ânsia de crescer, numa modalidade de legendas de aluguel. Esse crescimento doentio, onde ocorra, acabará se revelando fugaz e destrutivo”.

Em São José de Ribamar não fugiu a regra, companheiros valorosos, lutadores sociais e políticos tradicionais nos procuraram no afã de filiarem-se ao Partidão. Procuramos ouvi-los e após constatarmos a impossibilidade da militância dos mesmos, dentro das regras que regem a linha política do PCB, é que solicitamos para que entendam a nossa política de aliança restrita.

A nossa atitude diante das possíveis filiações aos postulantes de candidaturas à Prefeito e a vereadores, foi a de liberá-los, já que os mesmos não estavam filiados e a de cumprir com as determinações do CC (Comitê Central) através da CPN (Comissão Política Nacional) no seu comunicado do PCB sobre as eleições de 2012. http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3100:comunicado-publico-da-comissao-politica-nacional-do-pcb-sobre-as-eleicoes-de-2012&catid=25:notas-politicas-do-pcb. Abaixo.

Essa decisão foi abalizada, mediante consulta junto aos membros do Comitê Regional e pautada na política classista e centralizada do PCB. Diante do exposto, conclamamos aos amigos e simpatizantes do PCB, que nossa instituição está de porta abertas para aqueles que queiram e que possam conhecer nossa linha política e nossos princípios com vistas a militar no Partido Comunista Brasileiro.

Grato.
Comissão Política de São José de Ribamar- Ma.


Comunicado Público da Comissão Política Nacional do PCB sobre as eleições de 2012
05 OUTUBRO 2011 - CLASSIFICADO EM PCB - NOTAS POLÍTICAS DO PCB
Crédito: PCB


Comunicado Público da Comissão Política Nacional do PCB sobre as eleições de 2012
URGENTE
Aos Comitês Regionais, aos militantes do PCB em todo o país e aos interessados em geral
Nos últimos meses, o Comitê Central (CC) do PCB destituiu, política e juridicamente, diversas direções estaduais em alguns Estados da Federação. Por outro lado, Comitês Regionais, por orientação do CC, adotaram o mesmo procedimento em relação a algumas direções municipais.

Todas essas direções destituídas não tinham qualquer vida orgânica partidária, existindo apenas para disputar eleições e/ou promover coligações espúrias, fora da linha política do PCB. Em alguns casos, elegeram-se vereadores, em nome do PCB, sem o conhecimento do CC. Ao invés de recrutarem militantes para o Partido, em verdade essas direções destituídas “filiavam” futuros candidatos ou “cabos eleitorais”. Em muitos casos, o nome do PCB foi usado para obscuras transações.

Em muitos desses Estados e Municípios, já reconstruímos verdadeiras organizações partidárias, nos moldes da linha política e orgânica do Partido e nos termos do nosso Estatuto.
Apesar disso, temos notícias de que, em alguns municípios, ainda há registros cartoriais de comitês e “filiados” em nome do PCB, reconhecidos pela justiça eleitoral local, mas não pelo Partido.

O presente comunicado é para informar que só terão a tarefa de serem candidatos às eleições de 2012 militantes reconhecidos e escolhidos pelo PCB, nos municípios onde julgarmos importante participar. A candidatura de um militante comunista não se dá por sua vontade, mas apenas por decisão partidária.
A urgência deste comunicado se deve ao fato de que no dia 14 deste mês se encerra o prazo legal para um candidato estar filiado juridicamente a um partido para que possa ser candidato por ele às eleições municipais de 2012.

Assim sendo, voltamos a recomendar a todos aqueles que, apesar de não militarem em nosso Partido, estejam registrados na sua zona eleitoral como filiados ao PCB, na expectativa de serem candidatos, que procurem imediatamente outro partido para se filiar, pois não serão candidatos pelo PCB. Caso sejam registradas candidaturas de não militantes e coligações em municípios em que o PCB não está organizado e/ou com partidos fora de nossa política de alianças, a direção do Partido vai imediatamente impugnar a candidatura e/ou a coligação e dissolver o comitê artificial.

Se, após este prazo legal, alguns desses filiados se considerarem comunistas de fato, podem contar com as direções e os militantes do nosso Partido em sua região, para que possam conhecer nossa linha política e nossos princípios com vistas a militar no Partido Comunista Brasileiro.
Lembramos ainda a todos que a política eleitoral do PCB para 2012 só vai ser decidida em 13 e 14 de novembro deste ano, em nossa Conferência Política Nacional.

Comissão Política Nacional do PCB
4 de outubro de 2011