quarta-feira, 16 de setembro de 2009

METROPOLIZAÇÃO




“ UMA QUESTÃO DE VONTADE POLÍTICA ”.
Com o olhar mais apurado na área, tenho observado os inúmeros equívocos, os modos como estão querendo implantar a metropolização, investir no futuro de uma metrópole que não se (re)conhece ( o conteúdo é corretos o métodos está errado,) Este é um bom momento para uma pequena reflexão sobre onde estamos e para onde caminhamos. União de municípios que existe de direito há vários anos – continua de fato não existindo. (lei estadual de metropolização da Ilhas de Upaon-Açú).
Analisemos algumas questões que até poderiam estar resolvidas, se os entraves políticos e burocráticos fossem superados. A propósito, a melhor forma de verificar se existe integração de fato entre os serviços públicos em uma região metropolitana é dar uma espiada na linha divisória entre os municípios. Se pudermos perceber ali uma degradação na qualidade dos serviços, é porque a integração não ocorre de fato.
O lixo, por exemplo. Em que lugar está situado o depósito metropolitano de lixo? Problema em todo o mundo, o que fazer com o lixo urbano é um assunto cada vez mais urgente, de vez que as soluções convencionais já estão (quase?!?) esgotadas. Incinerar, reciclar? Projetos... (Parabéns, Luis Fernando e Bia Venâncio) deram os primeiros passos
Transporte intermunicipal um grande entrave e um desafio para a metropolização. Um século atrás, já existiam linhas de bondes e de trens ligando cidades da região. Precisamos de políticas transporte seguras e econômicas em atendimento a população que dependem do transporte coletivo publico e alternativo municipais para gerir os fluxos de transporte público.
Saúde. Em parte por conta de vícios nacionais do sistema de Saúde, mas em parte igualmente importante por falta de uma política de integração municipal de saúde que possa atender as pessoas que estão morrendo no trajeto entre hospitais, enquanto se procura uma vaga. Já poderia existir uma central de controle de leitos hospitalares na região e uma política de melhor distribuição da própria atividade hospitalar, até mesmo um cadastro padrão para cada habitante da região, computadorizado, com os principais dados de sua ficha médica, para facilitar o atendimento de emergência em qualquer pronto-socorro da região (“qual é mesmo o tipo sangüíneo do paciente?”). Para não falar de outras iniciativas mais sofisticadas, em termos de medicina preventiva e na área sanitária.
Educação. O simples fato de muitos professores precisarem atravessar três municípios diariamente, no trajeto casa-escola, já bastaria para justificar a adoção de alguma política metropolitana no setor. Este é um exemplo em que o entrave está mais na vontade política ou na boa vontade de agir, do que na falta de verbas para a execução de obras. Um simples computador, desses que ficam encostados num canto de uma repartição, já bastaria para se elaborar um plano regional de distribuição de aulas, professores e alunos, que aproveite melhor os recursos disponíveis. Não, não estou sonhando acordado, é possível fazer isso. Ou estou mesmo sonhando?...
E o turismo. – Existem tantos assuntos que poderiam ser debatidos sobre a bandeira da metropolização, mas vejamos apenas mais este, tão caro o turismo. Aliás, Todas as iniciativas no setor são isoladas. Quem lucra com turismo são as agencias e alguns micros excursionistas. Vêm à mente um grupo de cidades que lucram muito com um roteiro turístico unificado em envolve, Raposa, Paço do Lumiar e Ribamar. Que nome, que símbolo o Balneário, o santuário representa? Ausência de um conjunto de infra-estrutura turística que tornem esse símbolo onipresente, tipo selo ou marca de qualidade e referência.
Não se trata de criar um símbolo, mas de desenvolver uma série de projetos Por quê não podemos ter um pacote turístico em que o visitante embarca do porto Raposa .realizar um Turmaritimo e desembarca no cais em Ribamar. E visita a passeio de charrete pelo centro histórico reviver de Ribamar (Porto do Barbosa) (projeto acadêmico monográficos - Silva,JC- 2002. é levado em ônibus especial para conhecer as famosas praias de Panaquatira,ponta verde , Guarapiranga,etc.
O que falta? Castelo tem medo de desenvolver São Luís? Ou tem medo de perder divisas e economias, ou o medo é perder o poder político. Qual será a questão?.
Está em nossas mãos, e por delegação de poder nas de nossos políticos, fazer do percurso de nossas cidades em rumo a tão sonhada Metropolização.
Prof. Josivaldo Corrêa

Ribamar e Paço elaboram plano integrado de trabalho

O objetivo é melhorar a limpeza e iluminação públicas em bairros situados nas áreas limítrofes dos dois municípios. Imirante




SÃO JOSÉ DE RIBAMAR - Equipes técnicas das Prefeituras de São José de Ribamar e Paço do Lumiar reuniram-se, mais uma vez, nesta terça-feira (08) para detalhar o plano integrado de trabalho que está sendo constituído pelas duas Prefeituras com o objetivo de melhorar os serviços de limpeza pública e iluminação pública em bairros situados nas áreas limítrofes entre os dois municípios.
A reunião aconteceu na sede da Prefeitura ribamarense e contou com as presenças do prefeito Luís Fernando Silva (DEM) e da prefeita Bia Venâncio (PDT). A parceria institucional entre as duas Prefeituras foi proposta por Luís Fernando durante a III Reunião dos Municípios da Região da Grande São Luís, evento ocorrido no mês passado em São José de Ribamar e que contou com a participação de 11 prefeitos maranhenses. A parceria é considerada como o pontapé inicial para a formalização de um amplo pacto intermunicipal envolvendo os cinco municípios da Grande Ilha (Ribamar, São Luís, Paço, Raposa e Alcântara), e também as cidades próximas à área da refinaria Premium, que visa estimular a elaboração e execução de políticas públicas comuns.
A parceria formalizada entre as duas Prefeituras prevê, inicialmente, o melhoramento dos serviços de limpeza pública e iluminação pública nos bairros Maioba do Jenipapeiro, Pau Deitado, Vila Pedro Careca, Timbuba, além de toda a rodovia estadual MA-201 (Estrada de Ribamar). No próximo dia 21, as equipes técnicas das duas Prefeituras irão apresentar o relatório final detalhando o plano de trabalho que será executado, provavelmente, ainda este mês. Essa reunião acontecerá pela manhã na sede da Prefeitura de Paço do Lumiar.
“Essa parceria entre as Prefeituras de Ribamar e Paço comprova a vontade políticas dos prefeitos dessas duas cidades e visa melhorar a qualidade dos serviços de limpeza e iluminação públicas prestados às populações dos dois municípios”, afirmou Luís Fernando.
“A parceria retrata que quando se tem vontade política e compromisso de atender os anseios do povo a metropolização se mostra possível, independentemente de formalidades excessivamente burocratizadas. Com isso, os prefeitos esperam que os questionamentos protelatórios, que têm sido feitos contra a metropolização, sejam colocados de lado e que todos, principalmente São Luís, façam a adesão por se tratar de assunto de interesse público, principalmente da população da capital maranhense”, completou o prefeito ribamarense.
Bia Venâncio voltou a criticar duramente o prefeito João Castelo (PSDB) que, até o momento, continua negando-se a participar da corrente positiva de prefeitos em prol da metrópole. “É preciso que o povo de São Luís cobre do prefeito João Castelo a sua participação neste processo. É inadmissível que a população ludovicense seja penalizada por conta desta falta de interesse do prefeito Castelo”, disse.
As informações são da Assessoria.

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