A atividade política no Maranhão não tem nenhuma denotação científica. Quando usamos da capacidade para interpretar os fatos nesta seara, a conotação que surge é sempre do jogo de interesses escusos.
Os movimentos parecem seguir a orientação do jogo de xadrez. Peões postam-se a frente, contudo a capacidade de locomoção é pequena. Os bispos ao contrário correm em diagonal, com espaços mais amplos. As torres dão proteção ao rei e a rainha. Os cavalos pela capacidade de deslocamento percorrem os dois lados do tabuleiro político.
Rei e rainha são preservados durante o jogo. Quase sempre o objetivo é que a rainha defina o "xeque mate". Tudo depende dos movimentos dos adversários. Se inteligentes e bem elaborados, indo além de único lance, merecem raciocínio na mesma intensidade em proporção maior.
Na ação todos se igualam no blefe(mentira) comum no jogo de baralho. Exemplo é usar Roberto Costa como peão na Assembléia Legislativa e blefar com a sua candidatura à Prefeito de São Luís em 2012. Outros lances se entabulam como é o caso da candidatura do bispo Luís Fernando ao Governo em 2014. O blefe se repete, posto que Lobão da "torre" do Ministério das Minas e Energias é o candidato ao governo no Maranhão.
O objetivo nos dois casos é preencher os espaços e não deixar o vácuo para a oposição. Luís Fernando Silva cacifa-se para o governo em 2014, mas mira a Prefeitura de São Luís em 2016. Lobão com posse de "chapeuzinho vermelho" no MME tem os olhos bem grande no governo do Maranhão em 2014.
Essas são as possíveis movimentações das peças da "Branca". Para não dar nó em neurônios, deixo para movimentar as "Negras" nos próximos lances. Lembrando que Roseana Sarney é exímia jogadora de baralho, entretanto costuma atrapalhar-se no jogo de xadrez.
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