sábado, 11 de julho de 2009

SECRETÁRIO CÉSAR PIRES DEVERÁ REUNI-SE COM O MEC SOBRE ENSINO MÉDIO INOVADOR


O Secretário de Educação do Maranhão, César Píres, deverá se reunir com o MEC e outros secretários estaduais de Educação em agosto para acertar detalhes do programa Ensino Médio Inovador.

As diretrizes já foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação.

Cabe agora aos governos estaduais apresentarem as propostas que serão financiadas pelo MEC.

O ministério pretende repassar entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões para cem escolas em 2010.

Elas deverão permitir que os alunos escolham 20% das disciplinas. A carga horária mínima, nos três anos do ensino médio, deverá subir das atuais 2.400 para 3.000. Por ano, isso significa passar de 800 para 1.000 horas.

As atividades escolares deverão ter como foco a melhoria da capacidade de leitura.

Embora comece restrito a cem escolas, o Ensino Médio Inovador é a aposta do MEC para tornar o antigo secundário mais atrativo.

O objetivo é universalizar a iniciativa. Mas sabe-se lá quando, eis o problema.

Hoje 17,9% dos jovens de 15 a 17 anos não estudam. E apenas 48% cursam o ensino médio. Os demais estão no ensino fundamental. Há ainda uma parcela ínfima na universidade.

O edital do Ensino Médio Inovador deverá sair até outubro.
POSTADO POR ANSELMO RAPOSO ÀS 23:26 dia 11/07/09

DEMOROU, MAS SAIU O ACORDO PARA CRIAR A CPI DA PETROBRAS NO SENADO




BASE DO GOVERNO PROMETE USAR A MAIORIA PARA CONTROLAR AS INVESTIGAÇÕES PROJETADAS
A CPI da Petrobras será instalada na próxima terça-feira, às 15h, "com qualquer número de membros presentes". Uma determinação do presidente Sarney através de ofício protocolado na Secretaria Geral da Mesa foi entregue ao senador Paulo Duque que, assim, presidirá a reunião de instalação por ser o mais idoso do colegiado.



Arthur Virgílio vai pedir ao Conselho de Ética e ao MP que investiguem novas denúncias contra Sarney/Foto: Jonas Pereira - Agência Senado


A decisão surgiu num dia politicamente agitado diante de novos fatos envolvendo o Presidente do Senado. A denúncia do jornal “O Estado de S.Paulo” de que a Fundação Sarney desvia recursos da Petrobras” pode ter sido um elemento a mais na crise política e também o deflagrador da decisão envolvendo a CPI. Oposição e o presidente do Senado perderam, com a nova denúncia, condições de continuar a obstrução que vinham promovendo.
Decisão forçada?
Para o senador José Sarney, principalmente, a nova denúncia (a da Fundação que leva seu nome) acabou surgindo exatamente no momento em que ele pensava reduzir o clima de confronto com a instalação da CPI da Petrobras. Mas o que houve, para ele, foi talvez uma inesperada coincidência: a CPI teve o seu aval ( até porque o STF estava cotado para decidir em favor da oposição), mas terá entre suas averiguações uma questão que lhe envolve diretamente! De outro lado se a resistência persistisse ele ficaria em situação pior do que já estava.
Agripino aproveita
O líder do DEM, José Agripino Maia, não perdeu tempo e reuniu os fatos, dizendo que as novas denúncias que misturam a Petrobras com os negócios da família Sarney "impõem" o começo das investigações da CPI. "Os fatos impõem a necessidade da CPI. Ela não vai investigar apenas Sarney, mas agora o PMDB fica ainda mais obrigado a participar da CPI", disse, cedo da manhã, o líder dos Democratas. Ele reafirmou a posição tomada da bancada na semana passada que pedia o afastamento de Sarney da presidência do Senado. "Aquilo que falamos na semana passada, reafirmamos com muita ênfase hoje.”
E o PMDB cede...
Logo depois, o líder governo no Senado, Romero Jucá anunciou que a base governista iria permitir a instalação da CPI da Petrobras na próxima terça-feira! A sessão inicial está marcada para as 15h, mas ele já anunciou que não cederá o controle, dizendo que o governo não pretende dividir o comando da CPI com a oposição. “O governo vai ficar com a relatoria e a presidência. Não há negociação com a oposição.” E admitiu que a instalação da CPI atendia a uma “convocação” do presidente do Senado...
Curiosamente, o líder governista ainda negou que tenha ocorrido obstrução no processo de instalação da CPI, que vem sendo tentada há algum tempo: "O governo não estava obstruindo a instalação. Estava cobrando da oposição a devolução da relatoria da CPI das ONGs, o que não foi feito até agora, e a definição da CPI do DNIT, que também não se viabilizou. Mas o governo (base aliada) resolveu se posicionar e atender ao chamamento do presidente Sarney para a reunião da próxima terça-feira".
Outra versão
Na realidade, a Oposição vinha pressionando pela instalação da CPI e ameaçou recorrer ao STF. Cobrou a substituição dos senadores governistas indicados para a comissão, que não compareceram às reuniões de instalação dos trabalhos, e em troca disse que negociaria a CPI do DNIT e a saída da relatoria da CPI das ONGs. Esse acordo está de pé, embora a oposição tivesse um trunfo: recorrer ao STF, pois ele já tem retrospecto nesse campo, tendo atendido a uma solicitação semelhante quando da CPI dos Bingos.
A volta
A oposição, no entanto, vai reconduzir o senador Inácio Arruda à relatoria da CPI das ONGs. Ele era relator até deixar o cargo para assumir uma vaga de titular na CPI da Petrobras. A outra CPI, a do DNIT, investigaria a autarquia. No requerimento de sua criação, um dos documentos utilizados é o relatório de Fiscalização de Obras Públicas de 2007, divulgado pelo TCU e nele são apontadas irregularidades. Explica o PDSB que a oposição não está recuando sobre a importância de investigar o DNIT. "Não tem nada a ver, mas nossa preocupação é instalar com rapidez a CPI da Petrobras".
O DEM e Jucá
O líder do DEM, José Agripino Maia não perdeu a oportunidade, ontem, ao dizer logo cedo pela manhã, que as novas denúncias que misturam a Petrobras com os negócios da família Sarney "impõem o começo das investigações. Ela não vai investigar apenas Sarney, mas agora o PMDB fica ainda mais obrigado a participar da CPI", disse ele. Agripino ainda reafirmou o posicionamento adotado pela bancada na semana passada que pedia o afastamento de Sarney da presidência do Senado. "Aquilo que falamos na semana passada, reafirmamos com muita ênfase hoje.”
O líder governo no Senado, Romero Jucá, fez questão de dizer que a base governista vai permitir a instalação da CPI da Petrobras, mas não pretende dividir o seu comando com a oposição. “O governo vai ficar com a relatoria e a presidência. Não há negociação com a oposição,” afirmou Jucá. E foi além dizendo que a sua instalação atende a uma “convocação” do presidente do Senado.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sinproesemma se reúne com secretário para debater assuntos da categoria


Direção do Sinproesemma
www.sinproesemma.com.br
Por: SINPROESEMMA - Data de Publicação: 7 de julho de 2009
O Sinproesemma se reuniu com o Secretário de Administração do Estado, Luciano Moreira, na última quinta-feira, 02 de julho, no Palácio Henrique de La Roque, para discutir assuntos da campanha salarial do Sindicato.
Na pauta a aposentadoria dos professores promovidos foi um dos assuntos destacados. O Secretário está de acordo com o Sindicato de que não faz sentido os professores já aposentados voltarem à sala de aula. “O problema foi o governo não ter providenciado as promoções na época em que elas foram pedidas. O secretário afirmou que o educador não deve pagar por um erro do governo e que por isso, assim como nós entendemos, os professores promovidos e que já estão aposentados não devem voltar ao trabalho”, afirmou a professora Benedita Costa, vice-presidente do Sinproesemma.
O Sinproesemma também levou à discussão a realização de concurso público. “Há um anúncio antecipado de que haverá mais contratações e nós do sindicato somos terminantemente contra o regime de contratações”, explicou o professor Júlio Pinheiro, presidente do Sindicato. A entidade quer que o governo realize concurso público para suprir a necessidade de professores existentes no Maranhão. “São 12.000 contratados no Estado. Então já temos um número que nos mostra a necessidade de concurso público”. O sindicato vai acionar Ministério Público para que possa verificar estas contratações que têm sido constante por parte dos governos. “Queremos que o ministério faça um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) contra a possível realização de mais contratos de professores".
FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS
Ainda durante a reunião foi debatida a situação dos funcionários de escolas como parte de um plano de carreira em conjunto com os professores. O Sinproesemma se comprometeu de encaminhar uma proposta conjugada (professores e funcionários) do plano que será discutida entre os professores e funcionários. “Após entregarmos a proposta ao governo as duas partes (governo e sindicato) irão se reunir para discutir mais intensamente o novo plano”, explicou o professor Júlio.

Também foi discutido na reunião o desconto sindical para funcionários de escolas que havia sido suspenso desde a implantação do subsídio feito pelo governo anterior. “Por conta desta implantação, que aglutina vencimento e gratificação, os funcionários de escolas ficaram impedidos de se associar em entidades”, explicou Júlio Pinheiro. O secretário afirmou que a partir de agosto todos os associados retornarão ter o vínculo à entidade garantido.

Aposentadoria especial para diretores
Esta é uma questão que ainda ficou em aberto, pois há um problema de nomenclatura da lei do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Estado. Júlio Pinheiro afirmou que o setor jurídico do Sinproesemma está fazendo um estudo para esclarecer como deve funcionar a lei no Maranhão. “À parte disso temos um encaminhamento da CNTE de que podemos recorrer ao mandado de segurança para assegurar a aposentadoria especial para os professores que exerceram direção de unidade escolar, coordenação e assessoramento pedagógico, como em decisão do STF”.

Para levar o debate sobre a aposentadoria especial adiante, o Sinproesemma irá se reunir amanhã, 08 de julho, com o deputado Rubens Jr. na tentativa de manter o diálogo com o poder público e fazer valer o direito da categoria.

A Política no Brasil está de cabeça para baixo!




ANTES DA POSSE

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
Postado por Paulo Araújo às 10:55

Municípios da Grande Ilha inscritos em Projeto de Fortalecimento de Capacidades Desenvolvimento Humano Local.



( São José de Ribamar, Raposa e Paço de Lumiar)

Capacitação para enfrentar baixo IDH em cidades brasileiras

Quatro municípios brasileiros com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média nacional, de um total de 160 selecionados, dividirão R$ 1,8 milhão destinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) com o objetivo de qualificar os agentes públicos dessas respectivas cidades, que podem se inscrever até 10 de julho. A iniciativa intitulada “Fortalecimento de Capacidades para o Desenvolvimento Humano Local” tem como meta melhorar os indicadores sociais dessas localidades. http://cdhl.cnm.org.br/

O recurso será usado para capacitar funcionários das prefeituras, do setor privado e do terceiro setor a elaborar e pôr em prática tanto políticas, como projetos que contribuam para melhorias sociais e econômicas inclusivas, além de promover o desenvolvimento sustentável na cidade. “A ação vai ajudar os municípios a preparar projetos e a encontrar fontes de financiamento para eles, não vai financiá-los diretamente”, explicou Ieva Larazeviciute, assessora do PNUD responsável pela iniciativa.

Junto com o PNUD, participam desse programa a Confederação Nacional de Municípios (CNM), entidade que representa as prefeituras do Brasil, a Subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da República e a Agência Brasileira de Cooperação. Todos integram o comitê gestor do projeto, responsável por oferecer capacitação aos selecionados.

Veja a lista das 160 cidades que podem se candidatar - http://cdhl.cnm.org.br/sites/9100/9145/Lista_Municipios_Elegiveis.htm
Mais informações no site do projeto - http://cdhl.cnm.org.br/

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Escolas Escolhem LIVRO DIDÀTICO


Deu no Blog Anselmo Raposo-

Com participação recorde escolas públicas escolheram livro didático para 2010


BRASÍLIA - Com participação recorde, 81% das escolas públicas escolheram os livros didáticos que serão utilizados por seus alunos no período de 2010 a 2012. O prazo terminou ontem. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela administração Programa Nacional do Livro Didático, a participação foi recorde.

Neste ano, 122 mil escolas públicas de ensino fundamental deveriam participam da escolha das obras que serão utilizadas por estudantes do 1° ao 5º ano. As unidades que não acessaram o sistema do FNDE para selecionar os livros de sua preferência recebem aqueles que foram mais requisitados em seus municípios.

De acordo com o Ministério da Educação, é importante que as escolas participem do processo para selecionarem os livros que mais se adaptam à realidade local e ao projeto pedagógico do colégio.

Segundo o FNDE, quinze estados tiveram índices de participação acima da média nacional. O melhor resultado foi do Paraná, onde 93% das escolas selecionaram as obras. Já Roraima teve o menor índice de participação (50%).

O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE) APROVADA MUDANÇA NO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO



Carga horária vai aumentar, serão criados eixos interdisciplinares, e alunos poderão escolher 20% das matérias
De Demétrio Weber
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou ontem, por unanimidade, proposta do Ministério da Educação que promove uma reviravolta no currículo das escolas de ensino médio. Disciplinas tradicionais, como português, matemática e histórica, darão dar lugar a eixos interdisciplinares. Os alunos terão liberdade para escolher 20% das matérias, e a carga horária vai aumentar das atuais 2.400 horas em três anos (800 por ano) para 3.000 (1.000 por ano).
O objetivo é tornar as escolas mais atraentes para os jovens. O MEC considera que o ensino médio vive uma crise de identidade, e que o problema vai além da falta de qualidade. Prova disso seria o desinteresse de parte da juventude pelo modelo de ensino predominante na rede pública. Nas escolas técnicas federais, porém, as vagas são tão disputadas que é preciso fazer vestibulares.
- A escola tem que corresponder à expectativa dos estudantes - disse ontem o ministro Fernando Haddad.
Num primeiro momento, o MEC vai financiar projetos inovadores apresentados por governos estaduais. Os repasses começam no ano que vem e serão limitados a cem escolas públicas. O investimento federal oscilará, ao todo, entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões, segundo Haddad. O dinheiro será divido pelas cem escolas, o que sugere um teto médio de R$ 1 milhão por colégio.
O ministro evita dizer que o projeto Ensino Médio Inovador é a grande aposta do MEC para tornar as escolas atraentes. Ele não quer melindrar os governos estaduais, que são responsáveis por 85% das matrículas.
Por lei, o ministério não tem poder para interferir nas redes dos estados, e depende da adesão voluntária. Assim, a ideia é somar esforços para mudar o atual modelo, abrindo espaço para que cada rede proponha soluções distintas, desde que sintonizadas com o espírito da reforma.
Enquanto Haddad se esforçava para passar a ideia de que o Ensino Médio Inovador é apenas uma entre as muitas iniciativas de diversificação do ensino, a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, foi mais direta: “Esperamos que essa proposta seja acompanhada e avaliada e possa se tornar uma política universal”, escreveu ela, em texto divulgado pelo MEC.
De acordo com Haddad, o Conselho Nacional de Educação fez alterações na proposta original. Uma delas, segundo ele, foi dar liberdade aos estados para apresentar propostas inovadoras, desde que adequadas a regras definidas pelo ministério, como o aumento da carga horária e a possibilidade de que os alunos escolham parte das disciplinas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Concursos Prefeitura Municipal de Raposa/MA



Concursos
Prefeitura Municipal de Raposa/MA
Concursos Prefeitura Municipal de Raposa/MA
ESTÁ ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA O CONCURSO DA RAPOSA

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: DIA 08 DE JUNHO A TÉ O DIA 8 DE JULHO DE 2009.
LOCAL DA INSCRIÇÃO: 6º BATALHÃO DA POLICIA MILITAR EM RAPOSA.
AVENIDA PRINCIPAL s/nº- JARDIM DAS OLIVEIRA

HORÁRIO: O8:OO ÁS 14:OOhs.
EDITAL ACESSE: http://www.ljconcursos.com.br

http://www.ljconcursos.com.br/concursos/raposa/edital012008.pdf

Em breve Materia gratuito de Fundamentos da Educação. aqui.
Boa Sorte a Todos
PROFESSOR JOSIVALDO

domingo, 7 de junho de 2009

PROFESSOR É PAGO PARA FAZER CURSO




DEU EM O ESTADO DE S.PAULO
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090607/not_imp383554,0.php

Professor é pago para fazer curso
Em colégios particulares, docentes são incentivados a melhorar a formação e salário pode passar dos R$ 4 mil

Simone Iwasso e Márcia Vieira

Salários que podem passar dos R$ 4 mil, provas de seleção para iniciar a atividade e incentivo para participar de cursos de formação continuada fazem parte da realidade de professores que lecionam em escolas particulares de São Paulo e do Rio consideradas top.

Colégios privados que aparecem nos primeiros lugares no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos quais a mensalidade pode superar o investimento anual por aluno da escola pública, oferecem condições e orientação ao professor.

A situação é bem diferente da que ocorre na rede pública, onde quase um terço dos docentes nem terminou a faculdade e muitos não recebem o piso salarial estabelecido em lei.

Mas, assim como são mais valorizados, os professores das particulares convivem com uma cultura onde há cobrança de resultados. O trabalho é acompanhado de perto por supervisores e coordenadores que, ao perceberem problemas e dificuldades, interferem em busca de modificações. E a seleção para o emprego é feita com critérios rígidos, que incluem provas.

Em uma comparação, o ciclo de formação e condições dos professores é semelhante ao dos alunos: os que têm nível socioeconômico melhor e recebem estímulos acabam sendo mais bem formados e vão para as melhores escolas.

Com isso, o professor que recebeu uma formação precária, em uma faculdade pouco eficiente, acaba ficando com a opção de lecionar na rede pública.

DIFERENÇAS

No Colégio Pentágono, em São Paulo, por exemplo, o salário de um professor de ensino fundamental está em torno de R$ 4,5 mil. Os que lecionam para o ensino médio recebem cerca de R$ 7 mil. Já o professor da rede pública, em média, tem salário de R$ 1.335 mensais no País, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007.

No Colégio Bandeirantes, segundo colocado no último Enem na capital paulista, os professores interessados em fazer mestrado ou doutorado em instituições privadas têm seus cursos pagos e seus horários adaptados.

"Estudar é a palavra de ordem para todos aqui, não só para os alunos", resume o diretor da escola, Mauro Aguiar (mais informações nesta página).

No Colégio São Bento, do Rio, primeiro colocado no País no Enem, professores são convocados e pagos para assistirem palestras de especialistas em educação durante o ano.

"Antigamente, os candidatos a professor já tinham uma bagagem de conhecimento muito grande, trazida de casa, da sua base escolar. Isso mudou radicalmente hoje, mas a formação continua a mesma e sendo feita no mesmo período de tempo. Não seria necessário pelo menos aumentar este tempo?", questiona Edgar Flexa Ribeiro, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Rio.

Há 40 anos trabalhando em educação - sua família é dona do Colégio Andrews, fundado há 90 anos -, Flexa Ribeiro se preocupa principalmente com a mudança do perfil do professor. "Mudam as Leis de Diretrizes e Bases da educação no País e os professores continuam sendo formados do mesmo jeito. Isso é preocupante", afirma.

Nos últimos anos, tem sido registrado um desinteresse de alunos mais bem preparados em seguir a carreira de professor. Estudantes de famílias das classes C e D têm buscado cursos ligados às licenciaturas, atraídos pela possibilidade de estabilidade no emprego garantida pelo funcionalismo público.

Dados do Ministério da Educação mostram que, além da mudança no perfil, há uma queda geral no interesse pela profissão, provocada pela desvalorização da carreira do magistério. O que acaba gerando falta de docentes para diversas disciplinas, principalmente física, química e sociologia, por exemplo. Em 2007, último dado disponível, 70 mil brasileiros se formaram em cursos de licenciatura, o que representa 4,5% menos do que no ano anterior. De 2005 a 2006, a redução havia sido de 9,3%.

CAMPANHA “PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO”





NOTÍCIAS BRASIL DE FATO – CAMPANHA “PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO”
21 a 27 de maio de 2009. Edição 325 - de 21 a 27 de maio de 2009
1. CPI da Petrobras, nova ofensiva da direita
NOS ÚLTIMOS DIAS, a sociedade brasileira foi surpreendida por uma enxurrada de notícias dando conta de que a direita estava se articulando no Congresso para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Todo mundo ficou estupefato, a começar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e os senadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Afinal, por obra e graça do presidente do Senado, José Sarney, o requerimento foi lido e a comissão, instalada. Aquele mesmo Sarney que prometera fidelidade total ao governo, em troca da presidência do Senado e da recondução de sua filha ao governo do Maranhão, através de um golpe sujo articulado no servil Judiciário. Mas lá está a filhinha governando e mantendo o poder da oligarquia nos últimos 40 anos.
Afinal, há algum fato novo relacionado com a Petrobras? Não. Há alguma denúncia de corrupção grave? Não. Então por que expor a empresa ao vexame de uma CPI, que tudo pode?
Caberia sim uma CPI da Petrobras lá nos idos do governo de FHC para investigar quem articulou a quebra do monopólio do petróleo, que entregou nossas reservas para exploração de diversas empresas transnacionais. Uma CPI para investigar quantos altos diretores da estatal mudaram de lado e se transformaram em funcionários dessas empresas. Investigar como a Agência Nacional do Petróleo (ANP) funcionava nos tempos em que o genro do presidente FHC presidia a agência. Investigar quantas falcatruas a empresa fez no Equador e na Bolívia, corrompendo funcionários dos governos direitistas daqueles países. Investigar por que 62% das ações da companhia foram vendidas na bolsa de Nova York a preço de banana, repetindo-se a mesma maracutaia da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, em que patrimônios avaliados ao redor de 100 bilhões de dólares foram vendidos a 3 bilhões – recuperados já nos primeiros anos de altos lucros da empresa. Investigar por que a Petrobras fazia encomendas de plataformas e navios apenas no exterior. Investigar por que não houve nenhum concurso para novas contratações de trabalhadores na Petrobras durante os oito anos de FHC, enquanto se propagavam centenas de empresas terceirizadas, com trabalho precarizado, que tiveram como resultado salários médios mais baixos e a multiplicação de acidentes de trabalho.
Agora, os mesmos tucanos que foram responsáveis pelas entregas da Embraer, da Vale, da Petrobras... têm a coragem de convocar uma CPI para investigar a gestão atual da empresa!
Esperamos que pelo menos o governo federal, o PT e os senadores petistas tirem suas lições. Passaram seis anos adocicando a burguesia encrustada no poder Judiciário e no parlamento, entregaram a eles os ministérios com maior volume de recursos e obras, aceitaram a parceria para reconduzir Michel Temer e Sarney ao comando do Congresso e permitiram a transformação do poder Judiciário em um palanque da direita, contra os direitos sociais conquistados na constituinte.
Esperamos que os membros da base do governo na CPI pelo menos coloquem em pauta a investigação dos responsáveis pelas falcatruas na Petrobras durante o governo FHC.
A CPI da Petrobras é apenas uma das respostas que as elites estão dando, através de seus partidos, para garantir as reservas do pré-sal para suas empresas. Suas, porque estão totalmente subordinados aos interesses do capital estrangeiro, que mormente financia suas campanhas eleitorais. Que a derrota sirva como lição para que o governo federal saia do casulo e leve para a população brasileira o debate sobre o que fazer com as reservas do pré-sal. Ou vamos esperar que o jornalista Edison Lobão, ex- presidente da Arena, ex-assessor do general Geisel, ex-PDS, ex-PFL, ex-DEM, ex-tudo... e agora paladino do PMDB e ministro das Minas e Energia, vá propor mudanças nos marcos regulatórios do petróleo que beneficiem ao povo?
É urgente que o tema do petróleo, do gás e das reservas do pré-sal sejam amplamente debatidos na sociedade. Os movimentos sociais, as centrais e os sindicatos dos petroleiros vão fazer a sua parte. (Leia reportagem na pág. 3 sobre a campanha “O petróleo tem que ser nosso”). Mas está na hora do governo federal dizer de que lado está.
É preciso suspender imediatamente todos os leilões, tomar medidas que levem à reestatização do capital da Petrobras e implementar um amplo debate com toda a população e suas formas de organização sobre o destino das reservas do pré-sal, para que essa riqueza não sirva para enriquecer, de novo, meia dúzia de capitalistas, estrangeiros; mas sim para resolver os graves problemas do povo brasileiro, como desemprego, educação, moradia e acesso à terra.

2. CPI da Petrobras: desespero do PSDB
POLÍTICA Tucanos criam comissão para apurar supostas irregularidades na estatal com vistas no novo marco regulatório do petróleo
Pedro Carrano
de Curitiba (PR)
A PARTIR DE uma manobra de senadores tucanos, foi criada no dia 15 a CPI da Petrobras. O requerimento foi feito por Álvaro Dias (PSDB/PR) e pede que sejam investigadas denúncias de irregularidades fiscais que teriam proporcionado à estatal ganhos de R$ 4 bilhões.
No entanto, de acordo com movimentos sociais, em especial o petroleiro, por trás da comissão está a intenção da oposição em dificultar ou impedir mudanças na legislação do setor do petróleo. Segundo João Antônio de Moraes, da direção nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), a legislação atual permite que transnacionais operem no Brasil apropriando-se do petróleo do país. “Manter a Petrobras sob pressão, com exposição negativa na
mídia, faz parte da estratégia dos representantes das transnacionais para manter a lei atual, que o próprio presidente Lula já disse por diversas vezes que quer mudar, principalmente após as descobertas do pré-sal”, comenta.
A tentativa do PSDB de aprovar a CPI aproveita um timing político: em breve, um grupo interministerial do governo federal deve apresentar uma proposta de novo marco regulatório para o setor, após as descobertas da camada pré-sal. As transnacionais, reunidas no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), defendem que não se altere
a legislação vigente. Entidades do movimento popular, reunidas em torno da campanha “O petróleo tem que ser
nosso”, entendem que mesmo a criação de uma nova estatal para a exploração das novas reservas (em tese, a proposta mais forte dentro do governo) ainda seria insuficiente, uma vez que existe a centralidade da Petrobras no processo de pesquisa, desenvolvimento de tecnologia e exploração dos recursos. As organizações sociais fazem coro
de que a Petrobras é central no processo e deve ser novamente retornada como 100% pública, com a força de mobilizações.
Centralidade
Emanuel Cancella, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), acredita que não há, até o momento, pressão social para a proposta de uma nova estatal para as reservas de pré-sal. “A Petrobras surgiu no contexto de um movimento de massas nas ruas”, descreve. Dessa forma, a centralidade da exploração de petróleo e das novas reservas estaria na Petrobras. Daí, o por quê dos ataques que a empresa vem sofrendo por parte da elite e da mídia corporativa. As entidades denunciam que os veículos da Rede Globo já vinham promovendo uma campanha contra a estatal desde antes da criação da CPI.
Ele explica que a estatal é vistoriada de diversas formas. A CPI, nesse contexto, não cumpre um papel prático. “Há duas semanas a Globo vem colocando a Petrobras como inadimplente. Na mesma época, o terceiro seminário da campanha ‘O Petróleo tem que ser nosso’ mostrou avanços. As transnacionais estão por trás dessas iniciativas do PSDB e da Globo, a Petrobras é um grande ícone. Entendo que são inimigos da companhia aqueles que tentaram
barrar a sua criação, tentaram privatizá-la e agora tentam fragilizá-la”, avalia Cancella.
De acordo com tese da FUP, as elites não têm projeto nacional. “Apesar do mundo reconhecer a importância das instituições do Estado contra a crise atual, a elite brasileira continua com sua pregação contra a ação do Estado na economia. Nossa elite é atrasada, preconceituosa e sem projeto. Daí o ataque visceral a esse importante instrumento de política pública contra os efeitos da crise mundial em nossa economia”, complementa Moraes.
Diversas denúncias marcaram gestão FHC
É possível arriscar que o feitiço se volte contra o feiticeiro e a investigação da CPI da Petrobras remeta a alguns anos atrás, quando o governo Fernando Henrique Cardoso buscou transformá-la em “Petrobrax”. A possibilidade é defendida pelo jornalista Luiz Carlos Azenha em seu blog : “O brasileiro se identifi ca com a Petrobras. Os inquisidores da empresa correm o risco de serem tachados de entreguistas, de prejudicarem a empresa e, portanto, a imagem do Brasil no Exterior”.
Confira a seguir algumas informações levantadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) sobre as denúncias que pairam sob a condução da Petrobras no governo FHC.
• A Petrobras, sob a gestão do PSDB (1995-2002), aparelhou o Conselho de Administração da estatal e substituiu seis conselheiros por prepostos da iniciativa privada e de empresas internacionais de petróleo. O objetivo era demitir, reduzir investimentos e demonstrar que a Petrobras não tinha competência para administrar o monopólio da União.
• Francisco Gros, presidente do período FHC, disse logo após a posse que a Petrobras passaria de estatal a empresa privada de capital internacional.
• O movimento sindical foi reprimido duramente durante a greve de 1995, quando o Exército foi enviado para invadir refinarias e retirar os petroleiros. TST impôs multas exorbitantes aos sindicatos.
• FHC dividiu a Petrobras em 40 subsidiárias, para privatizá-las uma a uma.
• Vendeu 36% das ações da Petrobras na Bolsa de Nova York por menos de 10% de seu valor real.
• Aprovou a Lei 9.478/97, que contraria a Constituição e concede o petróleo – que deve ser da União – a quem o produz.
• Mudou o nome da Petrobras para Petrobrax, para vendê-la melhor nos países de língua inglesa.
• “Foi neste período, da dita ‘gestão competente’ do PSDB na Petrobras, que a imagem da empresa no Brasil e no exterior passou por seu pior momento: foi a época dos grandes acidentes da P-36, da Baía de Guanabara e do rio Iguaçu. Foi a época da Petrobrax”, avalia João Antônio de Moraes, da FUP.
• Período de terceirização, precarização e acidentes de trabalho que permanece até hoje. Desde 1995, são 273 mortes, sendo 220 de pessoas ligadas a empresas prestadoras de serviços; em 2008, foram 15 os acidentes fatais

3. Novos rumos para a campanha “O petróleo tem que ser nosso”
MOBILIZAÇÃO Nos dias 12 e 13, cerca de 90 militantes de diferentes organizações definiram linhas de ação e de unidade
Pedro Carrano de Guararema (SP)
A DESCOBERTA DE petróleo na camada pré-sal é a última fronteira de um recurso estratégico para a produção e reprodução do capitalismo hoje. As descobertas anunciam, no mínimo, 50 bilhões de barris de petróleo. Como disputar com a hegemonia do capital os recursos naturais? Como alertar a classe trabalhadora no seu conjunto sobre o tema? Como vertebrar uma campanha que vá além de categorias e setores isolados? Já não se trata da luta dos atingidos por barragens ou de algum setor do movimento petroleiro. O que está em jogo, para quem participou da 3ª Plenária da Campanha do Petróleo, em Guararema (SP), é formar um campo de luta popular, agregando o maior número de forças, em torno da meta: “O petróleo tem que ser nosso” (nome definido para dar unidade à campanha).
Como repetir a ação militante da campanha contra a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em 2002, que mobilizou cerca de 150 mil ativistas em todo o Brasil e resultou em 10 milhões de votos? As campanhas que vieram antes fornecem aprendizados, da histórica “O petróleo é nosso” até o baixo resultado numérico da campanha pela anulação do leilão da Vale. “Temos que fazer uma campanha de grandes proporções, com ampla mobilização de massas. Vai ser uma derrota se a campanha for pequena. Devemos fazer da campanha do petróleo algo capaz de alterar a correlação de forças neste país”, definiu Ricardo Gebrim, da Consulta Popular.
A plenária aconteceu nos dias 12 e 13, na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema. O local foi apropriado para garantir mística e unidade das forças de esquerda em torno de um tema complexo, no qual jogam diferentes atores. Compareceram à convocatória cerca de 90 pessoas, de 17 estados, que atuam em mais de 30 organizações.
Resoluções
As principais resoluções da 3ª Plenária passaram pela definição do nome (“O petróleo tem que ser nosso”) e da primeira ferramenta de lutas: um abaixo-assinado unitário que busca “assegurar a consolidação do monopólio estatal do petróleo, a reestatização da Petrobras e o fi m das concessões brasileiras de petróleo e gás, garantindo a destinação social dos recursos gerados”. A tarefa é atingir a marca de 1,3 milhão de assinaturas, para enviar um projeto de lei de iniciativa popular ao Congresso Nacional. O documento também será enviado ao presidente da República.
No próximo período, a intenção é a construção de espaços – comitês e fóruns – estaduais em defesa do petróleo e do gás, que possibilitem a nacionalização e o enraizamento da campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Com a avaliação do tamanho dos recursos e da sua importância geopolítica, as organizações movimentaram-se em torno dos temas de consenso para dar um salto de qualidade na campanha.
João Antônio de Moraes, da direção nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), explica que a campanha “O petróleo é nosso” deu-se em torno de consensos. “Havia um projeto de país, que não era o nosso , mas melhor do que veio depois. Essa luta criou a lei da Petrobras, o povo organizado levou ao monopólio estatal. Se a opção das forças populares fosse o ataque ao projeto do Getúlio Vargas e não a construção, não estaríamos onde estamos hoje”, conta.
No centro do debate
Outro ponto de consenso entre as organizações da campanha é a centralidade da Petrobras e a importância da retomada dessa empresa com total controle público. Ivan Pinheiro, secretário-geral do PCB, justifica a importância da Petrobras com base não apenas no caráter popular da sua criação, mas também pelo papel que ela desenvolve.
“Apesar de transnacional no exterior, aqui é melhor ela estatal do que privada. Como achamos que vamos chegar ao socialismo, a empresa fornece uma base material importante para construí-lo. Uma questão fundamental aqui é que temos de ter o consenso se o povo compreender que a luta está ligada não à existência da Petrobras, mas sim a uma estatal a serviço dos problemas sociais: saúde, educação, saneamento. Unidade tem de ser com consenso”, avalia.
Visão política
Segundo Ricardo Gebrim, a campanha tem potencial de unir um amplo leque de setores. “Em 2002, havia uma meta que sintetizava todas as forças: ser contra a Alca. Possibilitou que fôssemos incorporando setores, quilombolas, indígenas etc. Quem era o dono da campanha? Não tinha dono. A forma de luta era o plebiscito. Converteu-se no nosso pretexto de agitação e propaganda. Esse pretexto fez com que conseguíssemos vasta agitação e propaganda e nos pautarmos todos em um determinado tema”, define.
A principal razão da unidade é a força tarefa criada para mobilizar diferentes agrupamentos da classe trabalhadora em torno do debate. “Fizemos lutas com os funcionários da Eletrosul, com os trabalhadores das hidrelétricas, somos da mesma classe. A campanha vai exigir esforço de nós fazermos unidade, caso contrário seremos cobrados mais adiante, pelas futuras gerações”, defende Gilberto Cervinski, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Linha política unitária da campanha
1. Mudança na Lei do Petróleo, restabelecendo o monopólio estatal e o fi m dos atuais leilões;
2. Interrupção da exportação do petróleo cru, com investimento na indústria petroquímica;
3. Mensurar o tamanho da riqueza do pré-sal;
4. Fundo social soberano de investimento voltado para as necessidades do povo brasileiro;
5. As populações impactadas devem ser respeitadas;
6. Redução do uso do petróleo e avanço nas pesquisas de nova matriz energética, limpa e
renovável;
7. Que a exploração, produção e transporte sejam realizados pela Petrobras 100% estatal;
8. Apoio às campanhas contra privatizações, pela reestatização da Vale e da Embraer;
9. Contra a criminalização dos movimentos sociais.

4. Qual é o tamanho das riquezas?
Professor da USP defende a imediata mensuração da camada pré-sal
de Guararema (SP)
O professor da USP e ex-Diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, denunciou na 3ª Plenária da Campanha do Petróleo, em Guararema (SP), que as reservas da camada pré-sal não estão quantificadas. Mesmo assim, essas riquezas vêm sendo exploradas por transnacionais e colocadas em leilão. Ao todo, foram feitos 16 furos, mas ainda não está investigado se fazem parte de uma mesma reserva ou são várias fragmentadas, na região estendida de Santa Catarina ao Espírito Santo. “A Exxon furou e encontrou petróleo também. É importante dizer o quanto temos, para as reservas não ficarem com quem enfiar o primeiro buraco”, explica Sauer.
Para tanto, a Petrobras deve ser a empresa contratada pelo governo para prestar o serviço: “Para saber quanto tem e aonde está. Depois discutimos politicamente o quanto temos e o que vamos fazer com isso”, defende. A proposta transformou-se numa das bandeiras da campanha.
“Nós já somos autossuficientes, não precisamos buscar petróleo a toque de caixa”, declarou Emanuel Cancella, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Ele defende o papel da Petrobras no processo em meio a uma conjuntura de ataques contra a empresa (veja matéria correlata ao lado). “A Petrobras passou 30 anos pesquisando a questão do pré-sal, um furo custou 250 milhões de dólares, quem iria correr esse risco?”, questiona.
Matriz energética
A campanha “O Petróleo tem que ser nosso” nasce carregada do debate sobre a mudança do hidrocarboneto como matriz energética. Uma das bandeiras da campanha é o uso dos recursos da camada pré-sal para o investimento em pesquisa de nova matriz energética. “A matriz energética calcada nos recursos fósseis causa impacto no planeta. Temos que discutir que tipo de desenvolvimento queremos exercer, que preserve a vida do planeta”, defende Anderson Mancuso, da Intersindical e do Sindicato dos Petroleiros do litoral paulista.
Na leitura do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Assembleia Popular, a crítica deve ser focada no modelo e nos seus pilares centrais. A questão energética é exemplar. “Três questões são fundamentais hoje: petróleo, agrocombustíveis e hidreletricidade, que estão fora dos países centrais. Setenta por cento da energia consumida no mundo está nos países centrais. Sempre achávamos que a matriz era o problema central; mas não, é um dos problemas, o problema central é o modelo como um todo, energia para que e para quem?”, explana Gilberto Cervinski, do MAB. No Brasil, 665 grandes empresas consomem 30% da energia produzida.
Delicada geopolítica
O jornalista Igor Fuser, autor do livro Petróleo e poder: O envolvimento militar dos Estados Unidos no Golfo Pérsico, explica que, na geopolítica atual, a África é uma nova região produtora de petróleo, e a Rússia está se reerguendo e redefinindo o seu papel, a partir da estatização de petróleo e gás, pela estatal Gazprom.
De acordo com dados apontados no debate, hoje somente 3% do petróleo mundial está nas mãos das sete irmãs (maiores transnacionais petroleiras), os grandes produtores hoje são estatais (65%). Uma redefinição de papéis. “Os Estados Unidos, até final da década de 1950, eram o maior explorador de petróleo do mundo. Hoje, 60% de petróleo estadunidense vem de fora. Por que se fala tanto do Oriente Médio? Dois terços do petróleo estão concentrados em sete ou oito países”, coloca Fuser.
É consensual a análise de que o principal ator em cena na geopolítica atual é o Brasil. As organizações presentes na 3ª plenária construíram um quadro claro com os elementos: crise econômica e civilizatória, necessidade de expansão do imperialismo e escassez de reservas energéticas para sustentar esse modelo. O tempo está correndo para as elites. Hoje, os Estados Unidos possuem reserva de 29 bilhões de barris e gastam 10 bilhões por ano, aparte os dispêndios com a guerra, segundo dados da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). (PC)

5. Os recursos energéticos e a base concreta da sociedade de Guararema (SP)
Ildo Sauer, professor da USP e ex- Diretor de Gás e Energia da Petrobras, abordou durante o espaço de formação da 3ª plenária (dia 12) o conceito histórico e social da energia. A demanda e necessidade de energia estão diretamente relacionadas às formas de produção e reprodução da vida humana, o que tem resultado direto no número de habitantes vivendo sobre o planeta.
Sauer resgatou a questão do controle energético na evolução dos povos. A revolução agrícola proporcionou uma mudança estrutural, quando 20 a 30 milhões de seres humanos, enquanto coletores, disputavam a sobrevivência com os animais. “Certas sementes evoluem de certo jeito, podem ser reproduzidas: o ser humano percebe isso, surge a primeira grande mudança. Organiza-se de outra forma. A organização social começa a domesticar a energia do sol, energia que gera as plantas. Cientificamente, o ser humano passa a entender a natureza. Passa a haver a necessidade de controle do território”, ensina.
A revolução industrial, por sua vez, permitiu nova forma de organizar a vida. “A era do carvão nos aumentou em milhões de habitantes. A máquina a vapor passou a ser a força motriz da base industrial dos teares, navios, trens a vapor, ferrovias que se expandiram”, afirmou.
Sauer aponta a produção de excedentes de petróleo e a disputa das classes dominantes por esse recurso produzido socialmente e apropriado de modo privado. “O que estamos discutindo hoje não é física. É política. São escolhas feitas politicamente. Não é aleatório – capitalistas querem se apropriar do lucro”, afirma. (PC)
Abraços,
Comitê Operativo Nacional
Correio Eletrônico: campanhapetroleo@gmail.com
Fone: 11 3104 6746 // 11 8567 2637

Sede social do sind é só p/ diretoria

Ada Regina.
Sede social do sind é só p/ diretoria

Precisamos nos apropriar das coisas que compramos, uma delas é a sede social do Sinproesemma que virou casa de veraneio somente para a diretoria. Há + ou - um mês solicitei a sede social para fazer um aniversário. Falaram que eu deveria levar um ofício e assim o fiz. A diretoria deliberou pela liberação. Uma semana antes do evento, na hora de acertar tudo, o administrador de lá disse-me que a diretoria mais especificamente Hilde Rocha( Diretora de Patrimônio) deliberou que a sede estava com sua área de lazer interditada por que seria retomada a construção (detalhe as piscinas estavam cheias e não havia nem sinal de material, pois estão prontas) e que eu não poderia mais fazer o evento lá. E eu já havia até distribuido os convites. Questionei n fatores e de nada adiantou. Para minha "surpresa" passei por lá hoje e havia algumas pessoas banhando de piscina e batendo uma bolinha nas quadras. Perguntei ao vigia e ele disse que era a família de um diretor que estava passando o dia lá. Esse diretor chama-se Josivaldo, isso quer dizer que, para nós a sede está interditada, mas para os diretores fazerem suas festinhas privé não está. Acho que é hora de nós tomarmos aquilo que estamos pagando. A posse da diretoria teve cerveja que até sobrou, será que foi pago com dinheiro dos diretores?
Chega de pagar para esses parasitas usufruirem sozinhos dos benefícios do sindicato é hora de cobrarmos prestação de contas e acompanharmos de perto essa diretoria.

Direito de resposta: Professor Josivaldo.

Cara Professora Ada Regina.
Explicar e não justificar. Porém com pedidos de desculpa.
Estou solidário com sua indignação e revolta. Não tinha conhecimento desse episódio da companheira ter solicitado a sede para realização de evento e ter seu pedido negado. Não compartilho dessa decisão. Acho que a sede e os bens da categoria devem ser zelado e bem socializado para todos os associados e familiares. Quanto a sua afirmação de que a sede é privada só para diretores, ela não é VERDADEIRA, “Você afirmar que no domingo (31) usei a sede para passar o dia com minha família”. Falso. Não é verdadeira, não estava lá. Apenas um filho meu estava no local. Autorizei Sim, o uso da sede para a alguns professores associados de São José de Ribamar e Paço de Lumiar a realizara uma partida de futsal na quadra. “ e não nas quadras” no horário de 16:00 ás 17:30 e que ocorreu. Sem a permissão da diretoria de patrimônio. Contrariando o fato, que a sede é só para diretores. Essa utilização para jogos ocorrem desde da compra da sede social.
E quase sempre é utilizada as instalações por diretores e profesores realizarem atividades escolares e pessoais. Lamento terem negado seu pedido. Tenho-me colocado sempre a favor da utilização da sede para os associados.
Espero que da próxima vez você tenha todas as informações antes de denunciar fatos que parecem, mas não são.
Porém, concordo com seu conteúdo com as devidas retratações , mas não concordo com o método da informação. Estarei a seu inteiro dispor para dirimir suas dúvidas e a sua disposição, assim como a qualquer outro associado. (98) 91289572. jhosywald@gmail.com
Informo que estarei utilizando sua denuncia em meu Blog http://testemunhomunicipal.blogspot.com, com direito de resposta. Já que a professora não me consultou antes. E nem averiguou exatamente as informações. Entendo que estava dominada pela raiva ou indignação, normal. Faria o mesmo.
Sem problemas e sem magoa. Compartilho com todos os professores que devemos sim fiscalizar e realizar o controle social do sindicato com responsabilidade.
“ se te deixo agir contra a justiça a injustiça é minha” M.I.Ghadhi.
Grato.
Professor Josivaldo.

domingo, 31 de maio de 2009

O RETRATO DO PROFESSORADO


professor desvalorizado

www.estadao.com.br/ OPINIÃO - Domingo, 31 de Maio de 2009
Divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação (MEC), o Estudo exploratório sobre o professor brasileiro, que foi realizado com base no Censo Escolar de 2007, é mais uma amostra da dramática situação em que se encontra a rede escolar pública, confessional e particular em todo o País. Ele revela que, se a Lei de Diretrizes e Bases, que está em vigor desde 1996, fosse aplicada com rigor, um em cada cinco professores do ensino fundamental e do ensino médio não poderia estar ensinando, por absoluta falta de habilitação profissional e de qualificação acadêmica.

Segundo o estudo, do total de 1,8 milhão de professores que lecionam nesses dois níveis de ensino, 0,8% não estudou até a 8ª série. Embora não tenham a qualificação mínima exigida por lei, eles dão aula para cerca de 600 mil alunos. Ou seja, a alfabetização desses jovens está a cargo de docentes despreparados para a função que exercem. Mais grave ainda, há um grupo de 15.982 professores que cursaram apenas o ensino fundamental - e, desse total, 441 lecionam no ensino médio, nível que eles próprios não têm.

Há ainda 103 mil docentes que o trabalho do Inep classifica como "leigos" e que têm, no máximo, o diploma do ensino médio. Eles atuam em 52.003 escolas espalhadas pelo País, onde estudam cerca de 6,6 milhões de alunos. Outros 136 mil docentes também estão em situação irregular, segundo o levantamento. Eles concluíram somente o magistério, mas estão lecionando nas séries finais do ensino fundamental e do ensino médio. Isso explica a má qualidade do ensino básico no País. Para dar aulas a partir da 5ª série, a Lei de Diretrizes e Bases exige a graduação em curso de licenciatura.

O estudo também mostra que 594.273 professores não têm curso superior. Isso significa que, em determinadas disciplinas, as aulas não são dadas por especialistas na matéria. No caso de ciências, por exemplo, 80% dos professores não têm diploma na área. Em matemática, apenas 44,7% são formados na matéria. Em física, somente 39,4% dos docentes fizeram curso universitário na disciplina ou área equivalente. Os demais têm formação genérica e há até bibliotecários e teólogos lecionando física.

No caso de filosofia e sociologia, que foram incluídas como matérias obrigatórias do ensino básico no ano passado, apenas 25% e 13% dos docentes têm graduação em filosofia e ciências sociais, respectivamente. Segundo o Inep, as distorções são tão graves que há até professores de matemática lecionando educação física, artes, geografia e educação ambiental. A exceção é em literatura e em língua portuguesa, onde 82,1% dos professores do ensino médio e 69% dos docentes do ensino fundamental têm o diploma apropriado.

Além do generalizado despreparo dos professores, o estudo do Inep destaca a falta de motivação dos docentes, por causa de seus baixos vencimentos. Em média, o salário de um professor de ensino médio com nível superior é de R$ 1.335 - valor bem inferior ao rendimento médio de enfermeiros diplomados (R$ 2.022), bancários (R$ 2.216), jornalistas (R$ 2.767) e médicos (R$ 4.865).

Diante da gravidade da situação, o MEC voltou a destacar as medidas que vem tomando para tentar melhorar a qualificação do professorado do ensino fundamental e do ensino médio. O governo federal prometeu criar 330 mil vagas em cursos de licenciatura nas universidades públicas, em 21 Estados, e destinar R$ 600 milhões para o pagamento do piso salarial nacional do magistério. Também pretende atualizar o currículo dos cursos de pedagogia, instituir uma prova nacional para seleção de professores e fixar nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para quem pretende ingressar em cursos de licenciatura.

Essas medidas são importantes, não há dúvida, e sua implementação depende da adesão das secretarias estaduais e municipais de educação, pois a gestão do ensino básico é de responsabilidade dos Estados e municípios. Diante da gravidade do problema, contudo, essas medidas já deveriam ter sido implementadas antes pelo governo, e não a um ano e meio do término do segundo mandato do presidente Lula. Nos sete anos em que está à frente do poder, o que ele fez de concreto para tentar melhorar a qualificação do professorado?

O BRASIL TERÁ PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES



Do Blog de Anselmo Raposo.
Professores que atuam sem a qualificação necessária terão a chance de obter formação em instituições de todo o País. O primeiro Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, lançado na última quinta-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, prevê a formação de 330 mil professores nos próximos cinco anos. As medidas para a valorização do professor incluem, ainda, o pagamento de financiamento de estudos com trabalho na rede pública, ajuda extra aos estados que não conseguirem pagar o piso de R$ 950 para os professores e uma prova nacional para o magistério.

Depois de assinar as medidas que favorecem os professores, o presidente Lula afirmou que o governo tem se esforçado e feito pactos com governadores e prefeitos para melhorar a qualidade da educação no País. “Poderemos ter a escola brasileira recuperada, digna e comparada a qualquer escola de bom nível no mundo”, afirmou. O aumento nos recursos destinados à educação no Brasil, que chegaram a R$ 41 bilhões em 2009, foi lembrado pelo ministro. As medidas, segundo Haddad, não beneficiam apenas os professores. “Toda a formação do professor rebate diretamente no dia-a-dia da escola pública”, disse o ministro.

Medidas de valorização do professor

Qualificação - Os cursos para a formação de professores serão oferecidos por 90 instituições públicas de ensino superior a partir do segundo semestre deste ano. A iniciativa vai beneficiar professores que ainda não têm formação superior; professores formados que lecionam em área diferente daquela em que se formaram e bacharéis sem licenciatura, que não poderiam exercer o magistério. A responsabilidade será da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que vai receber mais R$ 1 bilhão por ano para a formação de professores.

Fies - Uma alteração na lei que regulamenta o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) vai permitir financiamento de até 100% da mensalidade dos cursos de licenciatura, com pagamento por meio de serviço como professor de escola pública, depois da conclusão do curso. Cada mês de exercício profissional representará abatimento de 1% da dívida consolidada, o que significa que será possível quitar o financiamento em pouco mais de oito anos. A medida também vai valer para quem obteve o financiamento antes do lançamento do plano.

Piso - Os estados que comprovarem não ter condições de pagar o valor integral do piso salarial dos professores, de R$ 950, podem receber verba complementar da União. O piso é destinado aos professores da educação básica para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Prova Nacional - Ainda em 2009, o MEC vai lançar a matriz de uma prova nacional para professores, que terá a primeira edição em 2010. A prova vai permitir a formação de um banco de professores, que poderá ser utilizado por estados e municípios para a contratação. O MEC também poderá definir nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso em cursos de graduação para formação de professores. A exigência de que 70% da carga horária dos cursos de pedagogia seja dedicada à formação de professores também faz parte das medidas.

Carreira - Até o final do ano, governo federal, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem elaborar planos de carreira para os professores e os profissionais da educação básica de suas redes. O plano deve contemplar itens como a formação inicial e continuada, o número de alunos por sala, o sistema de avaliação e a progressão funcional.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

DEU NO RIBAMAIS. VIRA NOTICIAS TAMBÉM AQUI. Juiz de da 1ª Vara da Comarca de Ribamar. Cumpre o seu papel em favor da sociedade.


JUIZ DR. MÁRCIO BRANDÃO DIZ NÃO À SERIAL-KILLER!


O Dr. Márcio Castro Brandão, Juiz Titular da 1ª Vara da Comarca de Ribamar agiu com extrema sabedoria e bom senso ao indeferir o pedido de concessão do benefício da prisão em regime semi-aberto do mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, epitetado Chagas, de 43 anos, autor de mais de quarenta assassinatos no caso “meninos emasculados” ocorridos entre o Maranhão e Altamira no Estado do Pará. O pedido foi solicitado administrativamente ao Ministério Público por autoridades do Sistema Prisional Metropolitano em virtude do bom comportamento do maníaco no presídio.

As duas Varas da Comarca de Ribamar reúnem quatorze processos criminais contra o Serial Killer brasileiro. São crimes bárbaros e de grande repercussão contra crianças inocentes cometidos entre os anos de 1997 e 2002. Na 1ª vara, sete processos têm como vítima sete garotos com idade entre nove e quinze anos. Na 2ª Vara da Comarca, outros sete Processos mostram nove meninos como vítimas. O Site Ribamais agradece a decisão do Magistrado em nome de todos os ribamarenses e todas as mães que choram até hoje a perda de seus entes-querido.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
_ A sociedade de nosso município, deve esperar sempre o melhor de nosso Ministério Público, a justiça é feita para todos e principalmente para os menos afortunados.
Valeu Dr. Márcio.

Deu no RIBAMAIS.. ..Valeu. "aparecerammmm"




FEIO NA FOTO! PREFEITO TROUXE SECRETÁRIO ESTADUAL, MÁQUINAS, VEREADORES.. E NADA!

O Prefeito Luis Fernando ficou feio na foto! Depois de ter aparecido em quase todos os jornais e sites do Maranhão, inclusive aqui no RIBAMAIS, onde a foto acima registra o inicio da operação tapa buracos na Feira do Maiobão ( MA 201 ).

Quem passa no trecho onde foi tirada a foto, com operários e máquinas pesadas, há pouco mais de cinco dias, fica realmente assustado. Ou a recuperação dos buracos existentes na feira do maiobão (MA201) ( foto acima ) FORAM DE PÉSSIMA QUALIDADE, ou o Prefeito Luis Fernando convocou todo aquele pessoal ( Secretário Estadual, Municipal, Vereadores, Operários, Máquinas caras ) SOMENTE PARA TIRAR FOTOS E APARECER EM JORNAIS E SITES.

O trecho onde supostamente estava sendo feita a obra de recuperação esta pior do que há cinco dias atrás.

O RIBAMAIS ESTÁ DE OLHO!
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
O testemunho Municipal está ATENTO com todos os sentidos.
Muito Bom , nosso povo tem que cobrar.Sempre.
Eles falavam tanto do Antigo Governo (JACKSON) e agora.... "de Volta ao trabalho"
Estamos esperando.
E sei que vai acontencer. Né Luiz???

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Verbas da Saúde de São José de Ribamar são bloqueadas.

Veja o que deu no Blogue do Imirante.
Saúde bloqueia verbas de 45 cidades do MA
Qui, 21/05/09por Décio Sá |categoria Cidades, MaranhãoDo Blog do Daniel Matos:

O Ministério da Saúde publicou, na edição desta quarta-feira (20), do Diário Oficial da União, a lista de municípios que tiveram suspensa a transferência de incentivos para as atividades dos programas Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários por causa de irregularidades.

De acordo com a Portaria n.º 1.028, o repasse se refere ao mês abril de municípios do Maranhão, Bahia, Espírito Santo, Ceará, entre outros estados, que apresentaram duplicidade no registro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Confira a lista de municípios que tiveram os recursos suspensos:
Açailândia, Água Doce do Maranhão, Alto Alegre do Maranhão, Alto Alegre do Pindaré, Araguanã, Bacabeira, Balsas, Boa Vista do Gurupi, Bom Jardim, Brejo de Areia, Buriticupu, Caxias, Duque Bacelar, Feira Nova do Maranhão, Formosa da Serra Negra, Governador Eugênio Barros, Governador Newton Bello, Governador Nunes Freire, Igarapé do Meio, Imperatriz, João Lisboa, Maracaçumé, Mirinzal, Nina Rodrigues, Nova Colinas, Olho d’Água das Cunhãs, Paço do Lumiar, Pedro do Rosário, Peritoró, Pinheiro, Pio XII, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Santa Inês, Santa Rita, São João do Caru, São José de Ribamar, São José dos Basílios, São Luís, São Mateus do Maranhão, Sítio Novo, Timon, Vargem Grande, Viana, Zé Doca.

Comentários da Nota acima :

carlos: 21 Maio, 2009 as 10:06 mas não era s j de ribamar um exemplo de administração pública?

terça-feira, 19 de maio de 2009

MAX BARROS ANUNCIA RECUPERAÇÃO DA ESTRADA DE RIBAMAR ( MA201 ).



Não resisti, tive que Postar essa maravilha de ação do Max Barros, postada no Site Ribamais. Espero que essa iniciativa seja verdadeira e que o trabalho executado seja de boa qualidade. E não apenas mais "0bra" daquelas que destinam dinheiro para Empresas de amigo e/ou Fantasma.
Parabéns ??? isso não é ironia. ah! espero que tenham feito licitação. Afinal é um governo transparente. tô acreditando.
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Deu no Site Ribamais.
A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) anunciou que vai começar, nesta quarta-feira (20), a recuperação da Estrada da Maioba (MA-202) e Estrada de Ribamar (MA-201).

O secretário Max Barros deve acompanhar o início dos trabalhos, às 10h, nas proximidades da Feira do Maiobão.

Segundo o secretário adjunto de Obras Rodoviárias da Sinfra, Fernando Leal, o cronograma de trabalho envolve a recuperação parcial das duas MAs, com operação tapa-buracos e limpeza geral dos acostamentos.

“A princípio, essa é uma medida emergencial, que já começa amanhã com a realização de recuperação parcial, tapa-buracos e limpeza geral dos acostamentos. O objetivo é manter a estrada em condições de tráfego até que cessem as chuvas”, afirmou.

Somente com o fim do período chuvoso que se poderá começar o serviço de recuperação total da vias.

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Isso. bem explicado. Não vou mais criticar enquanto a chuva não parar.
Vamos esperar, afinal Ribamar está na relação dos Municípios em estado de emergencia.
Vamos esperar a ajuda do Governo Federal. Uma pontinha( parcela)daqueles hum bilhão de reais que Sarney Filho solicitou e Lula confirmou:"ajuda não vai faltar".

Prefeito estamos esperando a recuperação da Av. Col. Goulart, (via ao Lado do Cemitério Jardim da Paz),que coisa difícil.... será que é por que eu moro por lá?
Pago meus impostos... assim como todos...merecemos respeito.

Fico satisfeito com as "obras realizadas aqui em São José de Ribamar"
seja bem vindo Dep: Max Barros..afinal você foi votado aqui em Ribamar., devolva. é sua obrigação.
Meu Testemunho Municipal.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

BRASIL - A PERPETUAÇÃO DA MISÉRIA

Matéria Revista Veja

Sob o domínio dos Sarney, o Maranhão não é diferente
do da época do padre Antonio Vieira. É o estado do M de
mentir: mentir com palavras, com obras, com pensamentos


TAL PAI, TAL FILHA
José Sarney (acima, em foto de 1967) e Roseana (no outdoor pichado, à esq.): a acreditar neles, o estado até parece a Suécia social-democrata

A população do Maranhão está outra vez sob velha direção. Roseana Sarney, herdeira da mais antiga oligarquia política vigente no país, assumiu o governo do estado pela terceira vez. Ela não voltou ao poder nos braços do povo, mas por determinação da Justiça. O Tribunal Superior Eleitoral entendeu que Jackson Lago, que ocupava o cargo de governador, cometeu inúmeros abusos durante a campanha eleitoral de 2006 e cassou-lhe o mandato. Roseana ficou com a vaga porque foi a segunda colocada na eleição. Depois de tomar posse, prometeu cortar gastos, moralizar a administração pública e trabalhar duro para melhorar a vida das pessoas. Seria ótimo, se não soasse como piada várias vezes recontada. O clã Sarney manda e desmanda no Maranhão há cinquenta anos. Dos treze últimos governadores, apenas dois – incluindo Lago – foram eleitos fora de sua órbita de influência. Apesar de hoje ser senador pelo Amapá, José Sarney continua dando as cartas no estado. O resultado desse domínio é visível a olho nu: a família Sarney está milionária, mas o Maranhão lidera o ranking brasileiro de subdesenvolvimento.
O ciclo dos Sarney começou em 1955, quando José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, então com 25 anos, foi eleito deputado federal. Ele adotou como sobrenome o nome do pai, Sarney Costa, que era desembargador, pois todos o conheciam como "Zé do Sarney". Jovem, afeito à literatura e ligado a rodas intelectuais, vendia a ideia de que poderia oxigenar a caquética política maranhense, comandada havia vinte anos por Victorino Freire, um dos muitos coronéis do Nordeste. Sarney conseguiu se eleger governador pela primeira vez em 1965. Quando assumiu, fez o exato oposto do que havia prometido – e o Maranhão apenas trocou de coronel. Daí para a frente, ele nunca mais largou o osso. No regime militar, consolidou sua liderança e solapou a oposição local. Na democracia, chegou à Presidência da República por meio de um golpe – dessa vez do destino, com a morte de Tancredo Neves. Nas administrações federais que se seguiram, manteve a coerência. Ou seja, se há governo, é a favor. Agora, aos 79 anos, voltou a ser presidente do Senado. É um patriarca sem outono à vista.

GOVERNADOR RETIRANTE
Jackson Lago, em sua casa, depois de deixar o governo

Enquanto isso, o inverno não tem fim no Maranhão, apesar do clima cálido. O inverno da perpetuação da miséria. "Sarney e seus aliados vendem a ideia de que só eles poderão, um dia, levar o progresso ao Maranhão. Para alimentarem a ilusão, usam a ‘política da migalha’, que se baseia na concessão de pequenos benefícios para a população, sem que nada avance de verdade", diz o historiador Wagner Cabral da Costa, professor da Universidade Federal do Maranhão. Cinco décadas dos Sarney no poder e o estado exibe 21,5% de analfabetos, 87% de domicílios sem acesso à rede de saneamento e 65% das pessoas dependentes de ajuda governamental para sobreviver. A primeira estação de tratamento de esgoto só foi inaugurada em 2001. Dos vinte municípios brasileiros com pior colocação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano, oito estão no Maranhão. O mais pobre deles, Centro do Guilherme, se fosse um país, estaria posicionado internacionalmente entre o Quênia e o Haiti.
Roseana Sarney já governou o Maranhão entre 1995 e 2002. Confrontada com o quadro de calamidade, ela disse a VEJA: "Questiono esses indicadores negativos. Eles só apareceram quando eu tentei me candidatar a presidente, em 2001. Eu só vejo o Maranhão crescer. Aqui, não há nem quem seja tão rico nem quem seja tão pobre. Não há o milionário nem o miserável". Dito assim, parece a Suécia social-democrata. Há cinco meses, Roseana sabe que precisa se submeter a uma cirurgia para retirar um coágulo de 6,4 centímetros do cérebro. O prazo para a cirurgia já expirou, era no fim de março, mas ela adiou a intervenção quando soube da possibilidade de assumir o governo. "Não foi por sede de poder, mas por responsabilidade. E eu estava nervosa com essa história toda, não podia operar a cabeça", afirma. Agora que se diz mais tranquila, ela vai se licenciar do cargo para realizar a cirurgia.
Antes de se afastar, Roseana quer deixar sua equipe de governo montada. Está trabalhando rápido. Em menos de dez dias, já entupiu a máquina pública de apaniguados. O novo secretário de Saúde, por exemplo, é Ricardo Murad, seu cunhado. A titular da Secretaria da Mulher, Paulinha Lobão, é nora do ministro Edison Lobão, principal aliado dos Sarney. A única credencial dela para o cargo, além do sobrenome, é o fato de apresentar um programa de variedades na emissora de TV do sogro (Lobão detém a retransmissora do SBT no Maranhão; os Sarney, a da Globo). "Estou criando um governo de coalizão. Acho que a Paulinha pode contribuir", diz Roseana.
Os Sarney fazem jus a uma tradição secular. Em 1654, o padre Antonio Vieira proferiu em São Luís um de seus mais ácidos sermões. Ele atribuiu ao M de Maranhão algumas qualidades que permanecem inabaláveis: M de murmurar, M de motejar, M de maldizer, M de malsinar, M de mexericar e, sobretudo, M de mentir: mentir com as palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos. Por ironia, um dos locais da capital maranhense que mais receberam pregações de Vieira, o convento das Mercês, edifício de enorme importância histórica, foi tomado pelos Sarney. O local, com 6 500 metros quadrados, viu-se transformado em museu do chefe do clã, com fotos, cartas, objetos pessoais e todo tipo de quinquilharia que possa remeter ao culto do Augusto do Maranhão.

ESTÁ TUDO DOMINADO
No Maranhão, para onde se olha há uma rua, uma ponte ou uma obra pública que homenageia os membros da família Sarney


O autoelogio, aliás, é uma compulsão familiar. Apesar de ser proibido colocar nomes de pessoas vivas em obras, ruas ou praças, no Maranhão só dá Sarney. O nome está em avenidas, pontes, hospitais, escolas, bairros, na sede dos tribunais de Contas e de Justiça e até na rodoviária. Se considerado o estado todo, são mais de 400 homenagens a Sarney e seus parentes. O caso mais esdrúxulo é o de Fernanda Sarney, a netinha do ex-presidente, que, aos 6 anos, viu seu nome ser usado para batizar uma escola recém-inaugurada na cidade de Bom Jardim. Como diria Orson Welles, tudo é verdade.
Não que a vida dos maranhenses tenha mudado na gestão do recém-defenestrado Jackson Lago. Seus dois anos de governo foram de inoperância total, e o nepotismo alcançou o paroxismo. Ele chegou a ter 23 parentes no governo, incluindo a mulher, Clay, que era sua secretária particular. "A diferença é que os meus parentes recebiam salários modestos", disse ele a VEJA. Ah, bom... Para a população, tanto fez como tanto faz. "Ouvi falar que o Jackson saiu e que a Roseana voltou, mas para mim não tem diferença", diz Íris Brito Dias, de 36 anos, que sustenta quatro filhos com os 250 reais por mês que obtém com a coleta de mariscos na periferia de São Luís. "Já votei tanto nele como nela, mas a nossa vida nunca mudou." Já a dos Sarney, sempre dá para melhorar.

A eleição nos tribunais

ELA GANHOU AQUI
Ministros debatem na sessão do TSE que cassou Lago

A destituição de Jackson Lago do governo do Maranhão e a consequente posse de Roseana Sarney suscitou um debate jurídico. Afinal, o que se deve fazer quando um candidato já eleito tem o registro cassado? A Constituição não prevê essa situação. Ela determina apenas que, no caso de presidente da República, se houver dupla vacância – ou seja, se o titular e o vice não puderem exercer o cargo –, uma nova eleição será convocada. Se isso ocorrer nos dois primeiros anos de mandato, a eleição é direta. Se for depois, é indireta, feita pelo Parlamento. A regra costuma ser estendida aos governadores. No caso do Maranhão, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral entendeu que não houve dupla vacância, pois isso se aplica só em casos de morte, doença ou renúncia – e não de cassação. Como a Constituição não é clara, o TSE seguiu o que diz o Código Eleitoral: cassado um dos candidatos, seus votos são considerados nulos. Uma nova eleição só é convocada se o novo total de votos nulos superar 50% dos eleitores, o que não aconteceu no caso do Maranhão. O tribunal decidiu, então, dar posse ao segundo colocado, Roseana.
O problema da decisão é que ela vai contra a vontade da maioria dos eleitores, já que Roseana saiu derrotada das urnas. "A decisão da Justiça está de acordo com a lei, mas, do ponto de vista democrático, falseia a vontade popular", diz o cientista político Rubens Figueiredo. Essa é uma questão que pode dar margem a futuras discussões no Supremo Tribunal Federal. A Justiça Eleitoral precisa, ainda, ser mais célere, pois levou mais de dois anos para julgar o caso maranhense. E a confusão pode aumentar: Roseana também é acusada de cometer abusos na campanha, e ainda não foi julgada. "Se ela for impugnada, pode ser que a Justiça dê o cargo ao terceiro colocado na eleição", diz o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral.
Raquel Salgado


Danubia Vasconcelos.

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terça-feira, 5 de maio de 2009

LUÍS FERNANDO DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR.








(NOTA DA PÁGINA 7-JORNAL A TARDE, DIA 5 DE MAIO 2009.......

O Prefeito Luiz Fernando Silva (DEM) decretou nesta segunda-feira (04) estado de emergência, por um período de 60 dias, em alguns bairros do municípios.........


Só faltava essa... Agora. Estamos na lista dos 140 mil dos náufragos do Maranhão. São José Ribamar em estado de emergência... Só agora que ele (prefeito) percebeu isso.

Há tá. O Presidente Lula a pedido de José Sarney vem ao Maranhão, voa de helicóptero e avisa que vai ajudar o Nordeste e o Maranhão e o Dep. Sarney Filho solicita um bilhão de reai$$$$$ do Gov. Lula e,... Logo, portanto, São José de Ribamar está em estado de urgência...


Nota 7 - Presidente Lula garantiu que dinheiro não faltará para ajudar o povo do Maranhão, mas que serão necessários projetos para a execução dos mesmos. Então só faltam as prefeituras e o governo do Estado correr contra o tempo para reestruturar o Maranhão” Blog do Anselmo raposo.


Fique bastante intrigado com as notas de vários jornais no dia 05/05/ 2009. Onde nosso prefeito anuncia (decreta) Estado de Emergência em vários bairros do município de Ribamar.

Nada contra os que estão desabrigados....Certo de que os bairros atingidos deverão ser recuperados e realizado melhorias. Só não dá pra continuar fazendo proselitismo político com as dificuldades do Povo Ribamarense... É preciso tratar com respeito os homens de bem dessa cidade. São José de Ribamar está em estado de alerta há muito tempo é preciso saber usar os recursos corretamente, vamos trabalhar prefeito.
A Câmara de Vereadores precisa auxiliar... Espero que possamos realizar num espaço de tempo hábil e curto os reparos que a chuva causou e continuará fazendo, onde não há infra-estrutura adequada aos moradores e nas áreas de risco do município.




RECORTE DE NOTA AVISANDO ISSO.... CHUVA E BURRACOS, DR. LUIZ FERNANDO.

“Não posso aqui só bater, reconheço que as “obras” “acho”??. Que devem resistir às chuvas, acabam sendo importante para algumas regiões da cidade, porém, não são nem de longe a necessidade da população Ribamarense, mas irei continuar cobrando. “
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“ Ah, só pra lembrar Ao Prefeito que a Av. Cel, Goulart continua cheia de buracos e o barro que a prefeitura colocou lá ficou pior, e pra falar a verdade, que vergonha, colocaram barro e foram comemorar a volta de Roseana.”
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“ Queremos nossa Av. asfaltada. E recebemos também solicitações para melhorar o acesso a Estrada da Boa Viagem. Quando vão melhorar lá?
Avise ai a Câmara de Vereadores de São José de Ribamar. “

S.O.S RUAS: ESQUECIDOS PELA PREFEITURA

“Os moradores da Quinta, bairro da zona rural de São José de Ribamar, encontram-se isolados. A Rua Geniparana, única via que dá acesso a parte interna do bairro, não é recuperada pela Prefeitura há anos. Onde um dia foi rua, hoje é parte cratera, parte lixo, entulho e sacos de areia. “
“Com o período de chuva, o problema se agrava. Segundo um morador que não quis se identificar com medo de represaria por parte da administração municipal, “Essa rua aqui dá acesso ao Porto, e é de lá que muitas famílias tiram seu ganha pão, se não fosse os donos de sítios e moradores daqui, a rua já tinha virado um buraco do tamanho de um ônibus.”
“O Ribamais recebeu a denúncia e publica juntamente com a foto, na esperança que os administradores municipais mandem o mais rápido, uma força tarefa, pelo menos com piçarra. “

BURACO E LAMA É DERROTA PARA MORADORES DO PARQUE VITÓRIA

“Moradores do Parque Vitória, Bairro pertencente ao município de São José de Ribamar, reclamam do descaso no qual o bairro vive. A avenida principal que liga moradores dos municípios de São Luis e Paço do Lumiar ao bairro reclama do péssimo nível que se encontra as principais ruas. “
“O trecho que fica localizado próximo boite Number One ( For Man ), ficou mais de dez dias interditado, com uma equipe da Prefeitura de São José de Ribamar fazendo a recuperação daquele trecho que se encontrava intrafegável. A obra de recuperação foi concluída há menos de trinta dias e já está com buracos e lama novamente. “
“Outro trecho que tem gerado reclamação dos moradores da localidade fica localizado próximo ao frigorífico Aliança, segundo César França, morador do Parque Vitória, a obra de recuperação de um buraco que está engolindo a avenida esta parado há mais de uma semana.”

NOTA DO SITE RIBAMAIS
CONCLUSÃO DA DUPLICAÇÃO DA ESTRADA DE RIBAMAR É APONTADA COMO MAIOR DESEJO DA POPULAÇÃO

Pesquisa realizada pelo site RIBAMAIS mostrou que 45,45% dos internautas querem que o Prefeito Luis Fernando ( DEM ), solicite em caráter de urgência à Governadora Roseana Sarney ( PMDB ), a duplicação da MA entre o bairro do Maiobão e a sede do município de São José de Ribamar.
27,27% elegeram como segunda opção, a reforma e padronização completa da Avenida Beira-Mar, que hoje se encontra esquecida. 9,09% pedem que seja construído uma Ciclo-Via na MA, 6,06% a construção de uma Escola Naval e 12,12% não souberam responder.
A pesquisa mostrou que hoje, os internautas têm como prioridade a segurança na estrada e o turismo, já que a MA é a única via de acesso a cidade, e a beira-mar é o cartão postal de São José de Ribamar.

domingo, 3 de maio de 2009

BURACO E LAMA É DERROTA PARA MORADORES DO PARQUE VITÓRIA



deu no sito do RIBAMAIS.

Moradores do Parque Vitória, Bairro pertencente ao município de São José de Ribamar, reclamam do descaso no qual o bairro vive. A avenida principal que liga moradores dos municípios de São Luis e Paço do Lumiar ao bairro, reclamam do péssimo nível que se encontra as principais ruas.
O trecho que fica localizado próximo boite Number One ( For Man ), ficou mais de dez dias interditado, com uma equipe da Prefeitura de São José de Ribamar fazendo a recuperação daquele trecho que se encontrava intrafegável. A obra de recuperação foi concluído há menos de trinta dias e já está com buracos e lama novamente.
Outro trecho que tem gerado reclamação dos moradores da localidade fica localizado próximo ao frigorífico Aliança, segundo César França, morador do Parque Vitória, a obra de recuperação de um buraco que está engolindo a avenida esta parado há mais de uma semana.
“O pior é que não sabemos pra quem reclamar. Na minha conta da Caema diz que eu moro em São Luis , na da Telemar, eu moro em São José de Ribamar. E IPTU vem a cobrança dos dois municípios.” Lamenta o morador.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O 1º DE MAIO E A LUTA DE CLASSES





O Testemunho Municipal recomenda essa leitura e convida todos, a uma reflexão sobre a tese do capitalismo x socialismo.
O que será melhor para nós?
Como comunista que sou, acredito que o declínio do capitalismo é uma prova segura e um novo horizonte para as forças de trabalho se fortalecer e equilibrarem e sugerir um novo modelo de produção, com base no socialismo concreto


Por Moraes Júnior

Após a queda do comunismo, representado pela destruição do muro de Berlim, os teóricos do capitalismo alardearam o fim da história. Ou seja, o capitalismo triunfou como único regime econômico e social possível.

No rastro dessa avaliação outras teorias surgiram evidenciando o fim do proletariado e, portanto, supondo o fim da divisão da sociedade em classes sociais.

Ocorre que se aceitássemos essas teses como incontestáveis, a primeira pergunta que deveríamos fazer era: por que, então, comemorar o “Dia do Trabalhador? Eu mesmo respondo, porque há sim divisão da sociedade em classe socais e, evidentemente, há sim a superexploração de uma classe pela outra.

A crise econômica mundial está aí para desmentir os arautos do triunfo capitalista. Nunca na história da humanidade o fosso, que aparta ricos e pobres, foi tão profundo e largo. Nunca antes tanta gente morreu de fome, ainda que a humanidade produza hoje alimentos suficientes para alimentar todos os seres-humanos seis vezes. Associado a tudo isto, temos os índices alarmantes de desemprego, enquanto o movimento sindical mundial vive a sua crise particular. Aliás, às vésperas do “Dia do Trabalho”, necessário se faz abrir um capítulo a parte para o movimento sindical brasileiro.

A avaliação da realidade do nosso sindicalismo está refletida na programação do 1º de maio. Num mundo em crise, a ampla maioria certamente optará por mega eventos em substituição à luta. Há até sindicato que não só preparou festa de arromba como ainda montou camarote, vejam só, para separar patrões e autoridades dos trabalhadores. Olha a que nível chegamos. O sindicato reproduzindo a separação de classes sociais pela lógica patronal.

Mas, o “Dia do Trabalho” está aí. Uma concessão de Getúlio Vargas aos trabalhadores brasileiros. Uma data simbólica. Marca o dia em que oito trabalhadores foram enforcados porque lideraram uma greve na indústria automobilística em Chicago nos EUA. Nada mais atual quase dois séculos depois, quando milhares de outros trabalhadores estão sendo estrangulados por uma crise sem precedentes e da qual é a vítima fatal.